Concentrados, mais de 30 órgãos federais, estaduais e municipais das forças de segurança pública e outros setores, como saúde, turismo e mobilidade urbana, se reúnem no Centro de Operações e Inteligência 2 de Julho, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), para coordenar as ações voltadas para os jogos olímpicos realizados em Salvador.
É nessa unidade que fica o Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR), onde trabalham as polícias Civil, Militar, Federal, Departamento de Polícia Técnica, Bombeiros Militares, Guarda Municipal e Superintendência de Trânsito municipal.
Todos estão envolvidos na organização, gerenciamento, segurança e atendimento, no mesmo lugar, integrando o esquema especial de operação montado para os dias de jogos na capital baiana. Segundo o gerente de Operações do CICCR, major PM Paulo Roberto Cunha, as instalações integradas permitem mobilizar todas as instituições gerando, sobretudo, retorno para a população. “O importante para nós é também garantir a segurança e tranquilidade de quem está nas ruas, de quem vai torcer pelo seu time ou participar de um grande evento como as Olimpíadas. Percebemos que a população vê toda essa estrutura montada pela Secretaria da Segurança Pública. […] Já fomos bem avaliados, nesse sentido, na Copa das Confederações e na Copa do Mundo. Estamos com tranquilidade para repetir os bons resultados”, enfatizou o major da PM.
Inaugurado há cerca de um mês, depois do investimento de R$ 260 milhões com recursos estaduais, o Centro 2 de Julho já é a maior unidade de operações policiais da América do Sul, envolvendo a participação de 400 profissionais. No local são monitoradas as ruas do entorno da Arena Fonte Nova e comandadas outras operações importantes envolvendo os Jogos Olímpicos, a exemplo do reforço da vigilância dentro e fora do estádio, acompanhamento das delegações, policiamento próximo aos hotéis, onde ficam hospedados os atletas, e monitorados pontos importantes da cidade, como o aeroporto.