
O vereador Cezar Leite (PSDB) comentou no sábado (15), no programa ‘Direto ao Ponto’, na Rádio Popular FM (100,7) sobre os seis primeiros meses de atuação parlamentar em que procurou entender a dinâmica da Câmara e trabalhar com projetos ligados à linha da saúde e da deficiência, a exemplo da indicação da construção da primeira quadra adaptada para cegos.
“O prefeito ACM Neto adorou a idéia e vai ser construido. O secretário Geraldo Junior abraçou essa ideia”, disse leite que passou pela experiência de jogar bola com os deficientes visuais. Além disso, o vereador colocou um assessor parlamentar autista em seu gabinete. “Não é só projeto, a gente tem que ter tambem atitudes”, disse. “Esse assessor parlamentar autista ajuda a familia. Quando a mãe não esperava, achava que seria um peso, não. Ele trabalha tem sua renda, já está guardando seu dinheiro, comprou seu computador. Antes, a mãe só andava colada com ele, hoje ele já pega o ônibus dele, já virou independente, ajuda muito a familia. Essa é uma sinalização muito bacana muito bacana do que a gente tem feito”, conta Cezar.
Sobre a sessão da última quarta feira (12) sobre a votação do projeto de desafetação na Câmara Municipal que durou, mais de 6 horas, o vereador Cezar Leite considerou a experiência como um exercicio de democracia.
“Pra mim foi algo novo que eu nunca tinha passado por tanto tempo em um debate que vai e que volta. Eu sou acostumado a chegar e a resolver e isso de vai e volta me cria uma angústia. Eu acho que faz parte da democracia e eu adoro democracia, mais quando vai e volta dá aquela agonia. Quando cutucaram o cão com a vara curta, quando falaram cadê os bate panela, tive que falar sobre a condenação de Lula comentada por um partido que não tem moral nenhuma pra falar de Sérgio Moro, da Lava Jato, porque a Lava Jato esta imparcial, não tem partido, inclusive, esta investigando o meu partido, investigando todos os partidos”, disse Cezar.
Rafael Santana