Desde o início da Operação Chuva 2017 no dia 1º de abril até o último dia 30 a Defesa Civil de Salvador (Codesal) recebeu 1.123 solicitações para vistorias e realizou 1.487 inspeções. No mesmo período, o órgão cadastrou 546 pessoas através do setor social para que recebessem algum tipo de auxílio, como o emergencial – no caso de perda de móveis e eletrodomésticos – e o aluguel – no caso dos cidadãos que precisaram deixar a residência. Foram distribuídos, ainda, aproximadamente 40 mil m² de lonas, que beneficiaram pelo menos 305 famílias que moram em áreas de risco.
A maior quantidade de solicitações foi relacionada à ameaça de desabamento de imóvel, com um total de 340 chamados. Outras duas situações que mais necessitaram atenção da Codesal são ameaça de deslizamento de terra, com 305 solicitações, e ameaça de queda de árvore, que contabilizou 92 solicitações.
O local que mais choveu foi Vila Picasso, com 273,8mm registrados. Já o menor índice pluviométrico foi registrado em Alto do Coqueirinho, com 131mm. No mês de abril, a média climatológica registrada pelos pontos monitorados pela Codesal com os pluviômetros foi de 179,8mm, abaixo da média histórica do mesmo período conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que é de 309,7mm. Ainda em abril, três pessoas ficaram feridas sem gravidade por causa um desabamento parcial na Fazenda Grande do Retiro. “Intensificamos todas as ações dos órgãos do Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil. Nossas equipes estão reforçadas para que consigamos atender o maior número de solicitações possível e prestar todos os atendimentos necessários com maior celeridade, dando todo o suporte necessário. O número de vistorias, por exemplo, é maior que o de solicitações por conta das análises que foram feitas em campo. São casos em que o vizinho pede a vistoria e o nosso engenheiro prontamente faz a inspeção”, explica o diretor-geral da Codesal, Gustavo Ferraz.