
A violência virou rotina na Bahia e a cada novo caso fica ainda mais claro: o pior governador da história do estado, Jerônimo Rodrigues (PT), não governa, apenas articula alianças políticas para tentar se manter no poder. Enquanto o petista se preocupa com o palanque de 2026, bandidos dominam as ruas.
Nesta semana, um homem foi brutalmente executado por criminosos do Comando Vermelho na Avenida Gal Costa, em Salvador, e uma mulher foi assassinada dentro de casa na frente dos filhos em Coaraci.
Não é caso isolado. Em janeiro, três amigos adolescentes foram executados com 50 tiros na Baixa de Quintas enquanto esperavam uma pizza. O rastro de sangue se espalha pelo estado e confirma a triste liderança da Bahia em homicídios dolosos: foram 1.018 mortes apenas nos três primeiros meses de 2025, segundo dados do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp).
Há dez anos a Bahia ocupa o topo desse ranking macabro.
Para completar o caos, o transporte público em Salvador foi suspenso em bairros inteiros por causa de confrontos armados. Policiais e até helicópteros do Graer precisaram agir para tentar conter a situação, mas a população continua refém do medo.
A estratégia do governo petista se resume a confronto, sem inteligência e sem planejamento. O resultado é um estado endividado, loteado politicamente e entregue às facções.
Mesmo tentando vender a ideia de “queda nas mortes violentas”, a própria SSP-BA admite que Salvador registrou 208 homicídios até março, e a Região Metropolitana, 10,4% de queda: números insuficientes diante do terror diário. A própria sociedade já percebeu o fracasso: a pressão popular forçou a troca de comandos da PM, da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros, após chacinas e assassinatos de lideranças sociais, como Mãe Bernadette.
A violência cobra seu preço mais cruel: crianças crescem órfãs, mulheres negras sobrecarregadas, e comunidades inteiras adoecem sob o luto e a ausência do estado.
A Bahia precisa de muito mais do que propaganda oficial e promessas vazias. Precisa de coragem, seriedade e compromisso real com a segurança pública, algo que há 20 anos o PT mostrou ser incapaz de oferecer.