Comemorando o 8 de janeiro, Lula ignora próprio histórico com narcoditaduras da Venezuela, Cuba e Nicaragua

Ricardo Studart PR

O governo federal prepara para esta quarta-feira (8) um evento para marcar o segundo aniversário dos atos de vandalismo de 2023, quando bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília. Embora a memória desse episódio seja importante, a ideia de “comemorar a vitória da democracia” soa como mais um teatro populista do atual governo, que tenta apagar seu histórico de alianças com regimes autoritários enquanto posa de defensor da democracia.

Lula, que lidera o evento, não é exatamente o melhor exemplo para representar valores democráticos. Sua trajetória é marcada por parcerias e elogios a ditadores como Gaddafi, Chávez, Maduro e os irmãos Castro.

Recentemente, enviou seu vice, Geraldo Alckmin, à posse do presidente iraniano, um líder de uma das autocracias mais cruéis do mundo, ao mesmo tempo em que retira o embaixador de Israel e se aproxima de regimes notoriamente antidemocráticos.

O evento parece ignorar o fato de que a própria atuação das Forças Armadas frustrou qualquer tentativa de golpe por parte dos manifestantes em 2023. Comandantes do Exército e da Aeronáutica desempenharam papel crucial na contenção de uma movimentação que, de início, já carecia de qualquer viabilidade. Isso desmascara a narrativa de que o atual governo foi o grande defensor da ordem institucional, enquanto na prática continua a flertar com regimes que destroem esses mesmos valores.




Ao invés de promover um debate sério sobre os erros do passado e o fortalecimento das instituições, o governo escolhe transformar o episódio em um espetáculo político, onde Lula tenta se posicionar como defensor da democracia, mesmo com um histórico que contradiz essa imagem.




Sobre Mathias Jaimes

Mathias Ariel Jaimes ( DRT 5674 Ba ) , é CEO do site #TVServidor e sócio-proprietário da agência de comunicação interativa #TVS1 . Formado em publicidade na Argentina. Estudou artes plásticas na Universidade Federal da Bahia. MBA em marketing e comunicação estratégica na Uninassau. Aluno do professor Olavo de Carvalho, Curso Online de Filosofia, desde 2015.

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