Como Vargas Llosa desmascarou autoritarismo e hipocrisia da esquerda na América Latina

Daniel Perez Garcia-Santos / Getty Images

Morreu neste domingo (13), aos 89 anos, o escritor peruano Mario Vargas Llosa, vencedor do Nobel de Literatura em 2010. A notícia foi confirmada por seus filhos, que informaram que o autor faleceu pacificamente em Lima, cercado pela família. Vargas Llosa foi um dos maiores nomes da literatura hispano-americana e um crítico feroz da esquerda latino-americana.

Em 2010, chamou Fidel Castro de “prehistórico”, classificou Hugo Chávez como “aprendiz de ditador” e acusou Lula de ter uma política internacional “irresponsável e demagógica”, por abrir as portas do Brasil a figuras como o iraniano Mahmoud Ahmadineja.




Inicialmente simpatizante do socialismo, Vargas Llosa rompeu com a esquerda após o caso do poeta cubano Heberto Padilla, tornando-se um defensor convicto do liberalismo e da democracia.

Em 1990, candidatou-se à presidência do Peru por uma coligação de centro-direita, sendo derrotado por Alberto Fujimori. Mesmo após a derrota, manteve sua influência política, apoiando líderes como Keiko Fujimori, Jair Bolsonaro e Javier Milei .

Vargas Llosa também deixou sua marca na literatura brasileira com “A Guerra do Fim do Mundo”, romance de 1981 baseado no conflito de Canudos, na Bahia. Sua obra é um marco da resistência intelectual contra o autoritarismo e a demagogia da extrema-esquerda radical que assola a América Latina.​







Sobre Mathias Jaimes

Mathias Ariel Jaimes ( DRT 5674 Ba ) , é CEO do site #TVServidor e sócio-proprietário da agência de comunicação interativa #TVS1 . Formado em publicidade na Argentina. Estudou artes plásticas na Universidade Federal da Bahia. MBA em marketing e comunicação estratégica na Uninassau. Aluno do professor Olavo de Carvalho, Curso Online de Filosofia, desde 2015.

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