
Em Santiago de Cuba, as ruas se encheram de gente no último domingo, em protestos marcados por pedidos de “liberdade, comida e energia elétrica”. A crise econômica prolongada em Cuba, agravada por cortes de energia extensos e escassez de alimentos, acendeu a faísca da indignação popular. Nas redes sociais, vídeos e depoimentos mostraram a intensidade das manifestações.
O presidente Miguel Díaz-Canel apelou por calma e diálogo, mas, paradoxalmente, relatos de prisões surgiram já no dia seguinte. Essas ações expõem a complexidade do cenário cubano, onde a luta por direitos básicos se choca com a rigidez do regime comunista.
O governo, mantendo sua linha, atribui as dificuldades econômicas às sanções dos EUA, enquanto críticos apontam a gestão interna como a verdadeira causa da crise. Os protestos, embora raros em Cuba, vêm se tornando mais frequentes, refletindo a crescente insatisfação com a situação no país.