
A guerra entre facções em Salvador atingiu mais um nível de barbárie. Depois da execução brutal de Davi Barbosa, de 21 anos, morto enquanto trabalhava num bar em Fazenda Grande I, um áudio assustador tomou conta da comunidade. “A meta é matar todo mundo”, disse um criminoso identificado como Jefão do Comando Vermelho (CV), escancarando o projeto de terror da facção.
O motivo? A suposta traição de Davi e o roubo de armamento pesado: dois fuzis e duas espingardas calibre 12.
O PCC, que absorveu a Tropa do A, não ficou calado: respondeu pelas redes chamando os rivais de “matadores de inocente” e desafiou diretamente os criminosos do CV para o confronto direto.
Em meio ao clima de pânico, o 22º Batalhão da PM intensificou as ações na região com apoio da Rondesp Central.
Desde o Carnaval, operações vêm sendo feitas, mas o cenário piorou após a conversão da Tropa do A em braço oficial do PCC. Neste mês de maio, câmeras do tráfico foram retiradas das ruas, traficantes foram presos com granada, drogas, coldres, munições e armamentos pesados. No dia 17, duas câmeras do PCC foram localizadas e removidas. Dias depois, criminosos feridos em tiroteio invadiram uma residência, mas foram capturados pela PM, que recuperou armas calibre .12 e .40, entre outros itens de guerra.
Enquanto a guerra explode nas ruas, Jerônimo Rodrigues segue em silêncio.
O governador que prometeu paz se esconde diante da tragédia que consome a Bahia. Já são mais de 2.200 homicídios apenas em 2025, segundo dados oficiais da SSP-BA.
São 20 anos de PT, e o resultado é esse: domínio do tráfico, mortes de inocentes, guerra entre facções e uma população acuada.
A Bahia virou território sem lei, e quem paga a conta é o povo.
.
(Com informações do Correio e Informe Baiano)