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Assim como nos humanos, as doenças cardíacas podem causar inúmeros problemas na saúde de cães e gatos. Para conscientizar tutores, a Clínica Veterinária (Clivet) da Universidade Salvador (UNIFACS) vai realizar uma ação, no sábado (14), sobre como prevenir e tratar essas doenças. A iniciativa incluirá orientação e triagem. Agendamento e outras informações estão disponíveis por meio do WhatsApp/ Telefone (71) 3203-2649.
“Geralmente, quando comparamos entre cães e gatos, a ocorrência de doenças cardíacas em cães é maior. A doença valvar mitral é a mais comum para cães de pequeno porte, enquanto a cardiomiopatia dilatada é mais comum em raças de grande porte. Em felinos, a doença mais comum é a cardiomiopatia dilatada, que consiste em uma degeneração do miocárdio e diminuição da atividade de contração cardíaca”, destaca a médica veterinária da Clivet e especialista em cardiologia, Roberta Rigaud.
Dentre os principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardíacas em cães e gatos, estão: idade, raça, porte, sedentarismo e alimentação inadequada. A especialista destaca que em gatos essas doenças tendem a ser assintomáticas e silenciosas. Já em cães, os sintomas mais comuns são tosse persistente, noturna e sem secreção; cansaço fácil e intolerância ao exercício; e, em casos mais avançados, podem ocorrer dificuldade respiratória e desmaios.
Diagnósticos e prevenção –A médica veterinária destaca que um diagnóstico precoce interfere significativamente na qualidade de vida e na sobrevida do paciente, reduzindo ou prolongando a evolução das cardiopatias para quadros de insuficiência cardíaca. Além disso, é importante que os tutores mantenham um acompanhamento efetivo por meio de consultas com um médico especialista apto para fazer diferenciação das diversas doenças cardíacas e adequar o tratamento às necessidades de cada paciente.
Sobre prevenção, a profissional esclarece que não há um método de prevenção determinado, uma vez que a maioria dessas doenças surge por conta de um perfil genético, congênito e/ou degenerativo, estando associada à predisposição racial e ao envelhecimento. “Assim como em humanos, uma vida saudável com alimentação de qualidade e atividade física podem prolongar o aparecimento da doença e/ou aumentar a sobrevida”, finaliza Roberta Rigaud.
