Eleições 2016: carreira política inspira “novas caras” estreantes e aspirantes à vereadores em Salvador

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As eleições municipais estão em pleno vapor em Salvador. Na corrida durante a eleição municipal, que ocorre em outubro deste ano, a cidade conta com candidatos que tentam a reeleição e outros que disputam pela primeira vez uma cadeira na Câmara de Vereadores. Nomes de personagens políticos já conhecidos do eleitorado na capital baiana terão de disputar voto a voto com novos postulantes que desejam ocupar assentos no parlamento local.

Alguns novos estreantes e aspirantes a vereador, que disputam pela primeira vez uma eleição municipal, evidentemente, não sabem como é difícil eleger-se vereador e como o trabalho precisa ser feito. Um candidato a vereador não tem noção do universo de pessoas que precisa ser trabalhado para obter votação com possibilidade de ser eleito.

A nova lei eleitoral permite a abertura das campanhas e também que os candidatos a vereadores divulguem suas candidaturas, colocando suas publicidades em circulação nas ruas, nos jornais, nos carros e também em tabuletas e bandeiras nas principais esquinas das cidade. Mas tem candidatos que não podem divulgar suas candidaturas pela televisão, que só abre espaço aos candidatos que tem condições de custear a propaganda eleitoral midiática. Assim, alguns postulantes tem que partir para o corpo-a-corpo com os moradores nas ruas dos bairros e comunidades distantes do centro da cidade. Uns fazem a divulgação de seus nomes no bairro onde mora, no clube, na empresa e em outros locais estratégicos, acreditando que isso é suficiente. Não é. Com as novas regras eleitorais estabelecidas e determinadas a partir deste ano, os candidatos se deparam com o acanhamento das campanhas suntuosas e sofisticadas. Serão eleitos aqueles que tiverem mais currículo, propostas e trabalhos concretos apresentados à população. A maioria acredita na força do trabalho bem feito, mesmo com menos tempo de propaganda. Os aspirantes usarão também o “boca a boca” e o “corpo a corpo” para fazer campanha efetiva para tentar convencer e ganhar voto da população.  

A campanha eleitoral já ganhou às ruas, e as eleições ao legislativo municipal pode ser definida pela candidatura e campanha dos candidatos a prefeito que são “puxadores de votos”. Nomes já conhecidos e novos personagens da política local disputarão a atenção e o voto do eleitorado em Salvador até o dia 2 de outubro. Muitos dos novos candidatos a vereador que pegam carona com os candidatos a prefeito, que são “puxadores de voto”, terão, pela primeira vez, uma meta a cumprir: chegar à Câmara municipal. Para isso, seu resultado nas urnas precisa ter um quociente eleitoral suficiente que os façam atingir este feito.

Com o endurecimento da legislação eleitoral e com o desgaste da classe política causada por escândalos, o pleito de 2016 não deve empolgar tanto os eleitores acostumados ao engajamento político. Os novos nomes e alguns já conhecidos do eleitorado e do público em geral vem com o propósito de fazer uma política diferenciada do que vivemos hoje na tentativa de mudar o quadro político que se apresenta. Estreantes e aspirantes entram na disputa eleitoral para mudar o cenário de descrédito da política.

Renovação

A disputa pela Câmara de Vereadores de Salvador atrai “novas caras” na política, o que deve ter despertado maior interesse de aspirantes ao cargo. Na cidade, surgiram uma nova safra de candidatos de diferentes perfis que mergulharam de cabeça na campanha como postulantes à ao legislativo local que disputam a uma vaga de vereador nas eleições de outubro deste ano. Os novos postulantes à Câmara Municipal aparecem no cenário e prometem disputar votos com vereadores já experimentados e experientes. Entre algumas das jovens promessas benquistas pelas lideranças do partido que integram a renovação em Salvador onde deve receber apoio do eleitorado, estão Alexandre Aleluia (DEM), Taissa Gama (PTB), Marcelo Castro (PRB) com o slogan de “Repórter do Povo”, Igor Kannário (PHS), entre outros, que colocaram seus nomes a disposição dos seus partidos e se apresentam como os novos nomes para a disputa eleitoral e pela primeira vez vão concorrer a uma das 43 vagas na Câmara de vereadores em 2016 com nomes já conhecidos do eleitorado que, mais uma vez, serão candidatos e entram para brigar por uma fatia do bolo eleitoral. As “novas caras” da política podem mudar a configuração do cenário político local e a representatividade na Câmara de Salvador.

Os estreantes e aspirantes a legisladores têm um forte apelo entre o eleitorado jovem. Muitos deles querem focar na campanha digital, ou seja, em um exército virtual de cabos eleitorais através da internet. Se eles conseguirem reverter em votos os números de seguidores e amigos de suas redes sociais, certamente terá uma vaga garantida.

Os candidatos a vereador de Salvador não param de inovar e apostam de tudo para atrair a atenção dos eleitores, conquistar mais votos e fazer sucesso nas urnas. Desconhecidos pela população, políticos novatos se utilizam de todas as estratégias e táticas para chamar a atenção do eleitorado e atrair votos. Alguns utilizam slogans  para falar das propostas nas áreas de maior interesse do público e conquistar a atenção do público, encarando a tarefa de convencer através do “boca a boca” e do “corpo a corpo” com a população.

Alguns novatos que se candidatam a vereador encaram  o desafio da política como coisa séria em busca de renovação e de moralização da Câmara, tendo sua plataforma política pautada no trabalho e na seriedade para melhorar a estrutura da cidade, para assim melhorar a vida dos moradores,  cumprir o trabalho de promover a qualidade de vida e bem-estar da população por meio de serviços eficientes, como saúde, educação, segurança e infraestrutura com a intenção de sentir o gosto da militância política. Já outros Os candidatos são atraídos pelas regalias do cargo: salário, verba de gabinete para contratar seus assessores, combustível, motorista à disposição, crédito no celular corporativo etc. para sentir o gosto do que é se aproveitar e se beneficiar através da política.

Por outro lado, ao entrarem na política e disputarem pela primeira vez  uma candidatura, alguns aspirantes políticos começam a enfrentar barreiras. A má-fama dos políticos sob o carimbo de corrupto, a pressão familiar, a burocracia partidária e a falta de recursos financeiros fazem com que alguns desistam de ingressar no universo político-partidário.

O momento de descrédito na política seria propício para o aparecimento de novos candidatos com a vontade de uma renovação que, infelizmente, as legendas não têm tido essa sensibilidade de enxergar esse novo cenário. Alguns defendem que o aspirante a candidato tenha formação política para não se transformar em apenas um coadjuvante e se tornar somente um apoio dentro dos partidos.  Quem é novo no segmento e não desiste, precisa se organizar cada vez mais para encarar o desafio da política. Tem partidos que tem como mote a “oxigenação da política” através de nomes novos e de pessoas ligadas às questões políticas, econômicas e sociais. Algumas siglas tentam evitar as armadilhas do processo e consolidar novas candidaturas.

Uma coisa é certa. É praticamente unânime dizer que uma campanha mais acanhada e econômica e menos sofisticada e com poucos recursos do ponto de vista financeiro, de tempo e de exuberância nunca foi tão empregada como agora pelos candidatos, especialmente, pelos novos estreantes e aspirantes à política e, muitos deles, apostam em um modo diferente de ser fazer política para atrair voto do eleitorado e ter um bom desempenho nas urnas. A candidatura de novos nomes ao legislativo nas eleições municipais deste ano já tem provocado movimentação no cenário político na cidade, e a possibilidade de eleição de muitas dessas novas figuras políticas à Câmara Municipal pode mudar um pouco as velhas pelas novas caras, dando uma nova configuração ao legislativo municipal a partir de 2017.

Rafael Santana

Sobre Emmanuel

Como me defino? Pernambucano, católico e ANCAP. Sem mais delongas... " Totus Tuus Mariae". "... São os jovens deste século, que na aurora do novo milénio, vivem ainda os tormentos derivados do pecado, do ódio, da violência, do terrorismo e da guerra..." Um adendo: somos dois pernambucanos contra um "não-pernambucano". Rs

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