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Diante da corrida eleitoral, começou uma intensa disputa entre alguns vereadores que tentam a reeleição nas eleições municipais deste ano em Salvador marcadas para o dia 2 de outubro.
Dos vereadores atuais, uma boa parte concorre à reeleição. Na disputa, estão os vereadores conhecidos no meio político e entre os eleitores, como Léo Prates (DEM), Luiz Carlos Suíca (PT), entre outros. Alguns legisladores pretendem manter o espaço político no legislativo indicando um conhecido para ingressar e ocupar cadeira no legislativo municipal. Ainda existem aqueles que preferem o anonimato para evitar desgaste na campanha. Já outros, não estão em busca de reeleição na Câmara Municipal.
Durante as eleições municipais, alguns candidatos ditos como “espertos” oferecem o “mundo” em troca de votos. Seja em uma caminhada ou em eventos políticos, é comum ver vereadores aparecerem na foto para espalhar na mídia local que foram os “pais da criança” na tentativa de “lucrar” politicamente através de evento de inauguração de obras, como se fossem ele os responsáveis pelas melhorias no intuito de mostrar serviço para a população.
Alguns candidatos ao legislativo municipal não deixam por baixo quando insistem que programas e obras de requalificação e de drenagem com a construção de meios-fios e calçadas, por exemplo, são resultados da sua atuação no legislativo. Diz serem as pessoas que fizeram as cobranças e lutam para a chegada dos serviços nas comunidades onde representam, na tentativa de assumir a paternidade do que foi prometido e cumprido. Esse é o atrativo para tanta disputa, que deve acirrar durante as eleições deste ano.
Eles são apontados como os verdadeiros “donos dos votos” em várias localidades de Salvador. Os vereadores já com mandatos que lutam para se reeleger e os novos candidatos disputam a peso de ouro uma das 43 cadeiras do legislativo municipal. Mas os candidatos que tentam se manter na próxima legislatura e os novatos a carreira política estão na mira de centenas de eleitores que vão decidir pela permanência ou não dos postulantes. Apesar do conturbado cenário político em crise ética e moral, os candidatos não abrem mão da disputa em função das “propostas”.
Rafael Santana/Foto: Reprodução CMS
