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Em mais um capítulo da novela da Ponte Salvador-Itaparica, Jerônimo Rodrigues foi até a China, se reuniu com os responsáveis pelo consórcio da obra e voltou de lá com mais pedidos na bagagem. Mesmo após um acordo recente mediado pelo TCE, os chineses apresentaram novas exigências: querem que o Brasil agilize a liberação de vistos para seus engenheiros e ainda cobram mais R$ 1,5 bilhão de investimento do Banco do Nordeste, além dos R$ 3 bilhões já liberados. Isso tudo para tentar tirar do papel um projeto que o PT promete desde Wagner, mas que segue sem sair do lugar.
O mais curioso foi o apelo feito por Jerônimo a ninguém menos que Dilma Rousseff, a ex-presidente impichada e atual chefe do Banco do BRICS. Segundo o governador, Dilma “vai analisar” a liberação dos recursos, como se ainda tivesse alguma autoridade real. Jerônimo parece mais preocupado em garantir manchetes para sua propaganda do que em resolver os problemas da Bahia.
Enquanto o estado afunda em violência e caos na saúde, Jerônimo se agarra à ponte como salvação política.
A obra da ponte já consumiu mais de R$ 500 milhões apenas com estudos e projetos nos últimos anos, sem um único pilar levantado. O consórcio chinês pressiona por mais dinheiro, e o governo petista corre atrás, mesmo com a Bahia quebrada e endividada em mais de R$ 10 bilhões em operações de crédito recentes.
O próprio governador confessou: “Eles pedem mais R$ 1,5 bilhão”. E ao invés de defender o povo, correu pedir ajuda à ex-guerrilheira Dilma, símbolo da incompetência nacional.
Jerônimo não governa, apenas gerencia interesses e repete erros. Enquanto o povo espera ações concretas, o PT segue com viagens internacionais, discursos vazios e promessas recicladas.
A ponte virou desculpa para esconder a incompetência de Jerônimo Rodrigues.
