
A Bahia amanheceu mais uma vez perplexa com as declarações do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Durante um evento em América Dourada, o petista afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus eleitores deveriam ser levados “para a vala”.
Essa não é a primeira vez que Jerônimo Rodrigues protagoniza declarações polêmicas. Recentemente, ele culpou a população por não armazenar comida para os animais durante a seca, sugerindo que cada um deveria ter um silo no quintal . Além disso, ao ser questionado sobre a atuação de facções criminosas na Bahia, o governador afirmou que “eles cuidam deles”, demonstrando uma postura omissa diante da violência que assola o estado .
A gestão de Jerônimo também é marcada por decisões controversas na área da educação. Em 2024, ele defendeu a aprovação automática de estudantes, mesmo com faltas e notas baixas, alegando que “a escola que reprova é autoritária”. Essa política foi duramente criticada por educadores e especialistas, que apontam para o risco de queda na qualidade do ensino.
A segurança pública na Bahia também enfrenta uma crise. Segundo dados do Ministério da Justiça, o estado liderou os índices de homicídio doloso e mortes por ação policial em 2023, com uma média mensal de 404 assassinatos . Apesar disso, o governador minimiza a gravidade da situação, atribuindo a violência a um “movimento internacional”.
A linguagem é uma ferramenta essencial na política, e o uso irresponsável das palavras pode revelar a verdadeira natureza de um líder. As declarações de Jerônimo Rodrigues não apenas demonstram despreparo, mas também uma perigosa inclinação autoritária que ameaça os princípios democráticos.
A Bahia vive o pior momento da sua história.