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Enquanto Lula foge do povo, Jair Bolsonaro segue mostrando que, mesmo inelegível, é o único líder político capaz de arrastar multidões às ruas. A manifestação na avenida Paulista deixou isso escancarado: seis governadores no palanque e um mar de gente demonstrando apoio. Não é à toa que até Ronaldo Caiado, que dois dias antes havia se lançado como “desencabrestado” e “candidato de ninguém”, recuou e apareceu ao lado de Bolsonaro.
O povo ainda está com Bolsonaro, e quem quer voto em 2026 sabe disso.
Caiado, que tentou se firmar como voz independente dentro da direita, acabou se curvando à realidade: ninguém se elege presidente batendo de frente com Bolsonaro. Ele mesmo disse que defende “a anistia e a pacificação do país”, tentando justificar sua presença. Mas o que ele realmente fez foi reconhecer que, sem o apoio da base bolsonarista, qualquer projeto de poder morre antes de nascer. Até Ratinho Jr., outro nome cotado para 2026, apareceu no evento. Todos sabem que a chave do futuro da direita continua nas mãos de Bolsonaro.
Enquanto isso, Lula, mesmo sentado na cadeira de presidente, não pode sair às ruas. É rejeitado, vaiado e protegido por tapumes e seguranças. Seu governo afunda em impopularidade, sem conseguir justificar nem sua posse.
A esperança do PT hoje é que a direita continue fragmentada. Afinal, se Bolsonaro não puder ser candidato, qualquer um vira “cabeça de chapa” menos Lula, que só ganhou a eleição porque o sistema fez de tudo para tirar o outro do jogo.
A petezada sabe que a força de Bolsonaro não está só nos palanques, mas na conexão direta com milhões de brasileiros que não engolem mais a narrativa petista. A tentativa de transformá-lo em criminoso só reforça isso. Não é coincidência que o vídeo de Nikolas Ferreira sobre a anistia tenha tido “apenas” 60 milhões de visualizações, enquanto o que denunciava o monitoramento do Pix explodiu para mais de 120 milhões. O povo quer liberdade, não perseguição política.
