Geraldo Júnior, vice-governador da Bahia e membro do outrora poderoso MDB, fez declarações intrigantes em uma entrevista recente à Rádio Metrópole. Com um tom que indicava uma estratégia política bem pensada, ele deixou no ar a possibilidade de não concorrer à prefeitura de Salvador.
Geraldo, conhecido por suas frases de efeito, clichês e indiretas, parece estar pressionando o atual governador, Jerônimo Rodrigues, para obter seu apoio nesta empreitada como único candidato da extrema-esquerda soteropolitana.
Durante a entrevista, o vice-governador destacou que sua candidatura não é um projeto pessoal, mas parte de um plano político mais amplo, apoiado pela extrema-esquerda baiana. O Líder enfatizou que só considerará a candidatura se houver unidade e apoio dentro de seu círculo político.
“Só sou candidato ao governador Jerônimo Rodrigues com uma condição (e não é alternativa) – convergente. Primeiro: ser candidato a governador; Segundo: se houver uma unidade do grupo político ao que eu pertenço (…) Confesso que o partido tem me levado, me induzido e prorrogado a pensar sobre isso [a pré-candidsatura]. Sem nenhuma falsa modéstia… Qual o maior ativo que o partido tem hoje, no estado, o MDB? O seu vice-governador”.
Geraldo deu a entender que sua decisão depende de condições específicas, acordadas com aliados políticos como o clã Vieira Lima e outros políticos de menor expressão como os nanicos Henrique Carballal e Zé Trindade.
Apesar de sua posição de destaque no MDB, Geraldo Júnior passou quase um ano sem funções específicas no governo da Bahia. Sua agenda tem sido limitada a eventos aos quais o governador Jerônimo Rodrigues não pode comparecer, seja por falta de tempo ou vontade. Esta situação levanta questões sobre o papel de Geraldo dentro do partido e do governo estadual e a sua capacidade de administrar a terceira capital do país.
.
.
.
.
.
.