Vladimir Putin, aos 71, foi reeleito presidente da Rússia com um impressionante 87% dos votos, um marco na história pós-soviética, com um comparecimento às urnas de 73,3%. Essa vitória não surpreende, dada sua alta aprovação em pesquisas independentes e as alegações de fraude e manipulação política pela oposição enfraquecida.
Mesmo os protestos organizados em memória do opositor Alexei Navalni mostraram um descontentamento previsível e controlado, sem afetar o resultado final. O cenário eleitoral foi dominado por Putin, enquanto seus competidores ficaram bem atrás, evidenciando uma eleição que muitos veem como orquestrada pelo Kremlin, apesar das acusações de irregularidades e a forte presença policial nos locais de votação.
O governo russo rejeita as acusações de fraude, mas críticos internacionais e exilados denunciam o processo como injusto, destacando a alta votação de Putin em áreas controversas, como Donetsk.
