
Na cidade de Ilhéus, o Vitória garantiu uma vantagem importante na corrida pela final do Campeonato Baiano, superando o Barcelona local por 2 a 0 em uma partida que não faltaram emoções e controvérsias. O Estádio Mário Pessoa foi o palco de um duelo que, mais do que gols, foi marcado por decisões arbitrais que inflamaram os ânimos de jogadores e torcedores.
Desde o apito inicial, o jogo se mostrou intenso e disputado. O Vitória, demonstrando sua força, logo deu indícios de que dominaria as ações. Aos 13 minutos, parecia que o placar seria inaugurado por Alerrandro, após uma jogada bem construída que terminou com o atacante finalizando para o fundo das redes. Contudo, a celebração foi interrompida pelo som do apito. O VAR entrou em cena, analisando um lance polêmico de falta que precedeu o gol, e após revisão, o árbitro Emerson Souza Silva decidiu anular o feito, mantendo o placar inalterado.
Não demorou muito para que a tecnologia voltasse a ser protagonista. Aos 19 minutos, um pênalti foi assinalado a favor do Barcelona de Ilhéus, mas novamente o VAR foi acionado. Após revisão, a decisão inicial foi revertida, aumentando a tensão e o suspense sobre o resultado final.
Apesar das interrupções e do clima de incerteza, o Vitória não se deixou abalar. A equipe manteve o foco e, no segundo tempo, viu sua persistência ser recompensada. Alerrandro, redimindo-se do gol anulado, e Zé Hugo, com uma finalização precisa, selaram a vitória rubro-negra, colocando o time um passo mais perto da grande final.