A madrugada de segunda-feira (12) em Tancredo Neves foi marcada pelo terror. Cerca de 50 homens armados, segundo relatos de moradores, transformaram as imediações do Colégio Estadual Helena Magalhães em um verdadeiro campo de guerra. O confronto direto entre facções criminosas Comando Vermelho e Bonde do Maluco escancarou, mais uma vez, o completo abandono da segurança pública na Bahia.
Famílias ficaram trancadas dentro de casa, ônibus deixaram de circular e o medo tomou conta do bairro, dominado por criminosos que operam livremente há anos sob o nariz de Jerônimo Rodrigues, o pior governador que a Bahia já teve.
A disputa acontece em um ponto estratégico do tráfico, entre o território do CV nos fundos do colégio e a região conhecida como Macaco, sob o controle do BDM. O próprio comandante da 23ª CIPM admitiu que não é improvável a presença de tantos criminosos armados, dada a “volumosa” atuação dessas facções. O bairro virou fronteira do crime e o Estado simplesmente sumiu.
Moradores vivem acuados, sem apoio, enquanto Jerônimo segue preso ao discurso vazio de um governo falido, que já dura duas décadas de desgraça petista na Bahia.
Esse é o legado deixado pela petezada e aprofundado por Jerônimo: uma terra onde o crime impõe toque de recolher, escolas viram campos de batalha e o transporte público para de circular por medo de fuzis.