
A Bahia vive um colapso de segurança pública jamais visto. Enquanto o Brasil registra queda nos homicídios, o estado governado por Jerônimo Rodrigues caminha no sentido oposto, mergulhado num cenário de terror onde “moradores são expulsos de suas casas por facções”, como alertou Rodrigo Pimentel, ex-capitão do BOPE e referência nacional no combate ao crime.
Em Salvador e no interior, o que se vê é disputa de gangues, comércio subjugado por extorsão, barricadas nas entradas de cada comunidade e bandidos invadindo presídios sem qualquer reação do Estado.
A estatística é brutal: a Bahia é “líder nacional em mortes violentas há nove anos, abriga sete das dez cidades mais perigosas do Brasil e tem a pior taxa de elucidação de homicídios do país… apenas 15%”.
“Nada disso ocorria há 15 anos”, reforça Pimentel.
O êxodo metropolitano em Salvador, o sumiço de investidores e o medo generalizado são efeitos diretos dessa omissão. “A causa é clara: o medo da violência.”
Mas será que essa tragédia tem solução? Rodrigo Pimentel garante que sim. “Existem casos de Estados falidos que retomaram territórios e derrotaram facções.” É essa resposta que será buscada no Painel da Fundação Índigo, no dia 5 de junho, às 18h, no Hotel Fiesta, com a presença de nomes como Caio Coppolla, ACM Neto e Ronaldo Caiado.
A entrada é gratuita e o debate é urgente. A Bahia não aguenta mais 4 anos do pior governador da história.