
A Bahia está mergulhada em violência, tomada por facções criminosas e sem comando real na segurança pública. E o governador Jerônimo Rodrigues, em vez de enfrentar o problema, demite quem está tentando segurar o caos. Durante a posse do novo comandante do Corpo de Bombeiros, em Simões Filho, o ex-comandante Adson Marchesini fez um desabafo que escancarou a ingratidão e a covardia de Jerônimo. “Fiquei muito triste com o senhor. Não tenho raiva, mas aquele sentimento de dor. O que foi que eu errei?”, questionou, diante de todos, revelando o desprezo do governador por quem dá o sangue pela corporação.
Marchesini contou que saiu para trabalhar normalmente e, às 16h, foi chamado para ouvir que estava fora. “Isso doeu muito. Foi a primeira vez que vi minha filha chorando muito”, relatou, abalado. Ele estava no cargo desde 2021 e sequer teve uma explicação digna.
Esse é o tratamento que o pior governador da história da Bahia oferece aos profissionais que ainda se arriscam em um estado tomado pelo crime. A exoneração foi publicada no Diário Oficial no dia seguinte, como se fosse uma troca qualquer.
Jerônimo Rodrigues, que já demonstrou não ter preparo nem interesse real em combater a criminalidade, segue desmontando o pouco que ainda funciona na segurança. Enquanto o povo é refém de facções, ele age como se estivesse em campanha eleitoral, tratando a segurança pública com arrogância, descaso e politicagem.
E ainda tem a coragem de dizer que “conversou previamente” com os exonerados, uma mentira desmentida publicamente por Marchesini, diante de todos.
Não há mais dúvidas: Jerônimo é incapaz de governar.