
O ex-presidiário Geddel Vieira Lima voltou a surtar nas redes sociais, dessa vez porque um colega de partido resolveu reconhecer a liderança e o carisma de ACM Neto. O alvo do chilique foi o ex-prefeito de Xique-Xique, Reinaldinho Braga, que elogiou Neto após o ex-prefeito de Salvador responder críticas do gestor de Luís Eduardo Magalhães, Júnior Marabá. “Nunca me ligou para agradecer”, disse Reinaldinho, sobre Marabá, que mais cedo também havia atacado ACM Neto pela mesma razão.
Geddel, que hoje atua como conselheiro do desastroso governo Jerônimo Rodrigues, usou o Instagram para ameaçar Reinaldinho de expulsão do MDB. “Acho que chegou a hora de Reinaldo se despedir do partido para evitar para ele e os amigos como eu o constrangimento de um processo de expulsão”, escreveu o ex-ministro, deixando claro que quem apoia Neto, mesmo que com argumentos legítimos, não tem mais espaço no MDB da Bahia, dominado pela turma do PT.
É curioso ver Geddel se incomodar tanto com elogios a ACM Neto, o mesmo que foi eleito oito vezes o melhor prefeito do Brasil e deixou a prefeitura de Salvador com aprovação recorde. Isso contrasta diretamente com Jerônimo, apontado por ampla maioria como o pior governador da história da Bahia, afundando o estado em caos na saúde, educação e segurança.
Talvez seja por isso que Geddel esteja tão irritado: é difícil defender o indefensável.
Vale lembrar que Geddel coordenou a campanha de Jerônimo e hoje circula como se nada tivesse acontecido, mesmo voltando a ser investigado pelo STF. Quem foi flagrado com malas de dinheiro escondidas em apartamento deveria, no mínimo, manter o silêncio. Mas não: prefere perseguir correligionários que ousam reconhecer o que todos sabem: que ACM Neto tem muito mais serviço prestado à Bahia do que toda a militância da extrema-esquerda petista junta.
O problema de Geddel é com a verdade. E a verdade é que, enquanto ele tenta calar vozes dentro do MDB, o povo da Bahia continua vendo em ACM Neto uma referência de liderança e seriedade, e em Jerônimo Rodrigues um incompetente.
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(Com informações do Política Livre)