O secretário municipal de Mobilidade (Semob), Fábio Mota, falou em entrevista ao Site Bahia Repórter sobre a polêmica que envolve o BRT – Bus Rapid Transit, modal que poderá ser implantado em Salvador. No bate-papo, o gestor municipal intitulou o BRT como “a maior proposta de mobilidade urbana da capital baiana”. Com toda a polêmica sobre a viabilidade do transporte, Fábio Mota, que é presidente do Fórum Nacional de Mobilidade, defendeu o BRT e classificou as manifestações dos ambientalistas como “politiqueira”. “Até candidato a presidente que não era conhecido veio para cá invadir a obra do BRT para ter visibilidade”, ironizou. O gestor falou ainda sobre o transplante das árvores centenárias e disse ter recebido com surpresa a decisão do Inema em notificar a prefeitura de Salvador pela a retirada de árvores e vegetação às margens do Rio Lucaia. Mota comentou também as críticas do governador ao modal e respondeu indagações sobre especulações políticas para 2020. A entrevista com o secretário ocorreu no mesmo dia em que os MPs solicitaram a nulidade do contrato e a suspensão imediata das obras, mas a entrevista foi concedida antes da decisão. Dessa forma, o BR solicitou uma declaração a respeito da ação pública do MPs ao gestor via aplicativo de mensagem na manhã desta sexta-feira (15) para inserir na entrevista.
Confira à íntegra da entrevista de Fábio Mota concedida ao Site Bahia Repórter que o TV Servidor repercute a seguir:
Quais serão os benefícios que o BRT (Bus Rapid Transit ) trará à população?
FM – O BRT é um projeto calçado em três objetivos, ou seja, ele não é simplesmente um projeto de mobilidade, ou apenas um plano de macrodrenagem, ou somente uma proposta de transporte público. Ele engloba os três. Para resolver o transporte público todos esses itens e modais precisam estar integrados. O BRT resolve o problema da modalidade, e, principalmente, do trânsito. A primeira linha do BRT está sendo implantada da Lapa a Pituba – Iguatemi. Nós escolhemos a região com maior quantidade de veículos, ou seja, 70% da população baiana passam pelo menos três vezes por aquele local da cidade que, inclusive, é a região mais conturbada do ponto de vista de veículos, de trânsito e de engarrafamentos. Dessa maneira, estão sendo feitas as obras de infraestrutura com objetivo de preparar a cidade para receber o BRT.
Mas o percurso foi muito criticado. Por que ?
FM- Calma…. Vou chegar ao percurso! A primeira linha irá resolver a questão do engarrafamento e da mobilidade. Dessa forma, não poderíamos apenas colocar ar condicionado nos ônibus para o passageiro – já que não iria ter efeito prático nenhum. Precisamos do BRT. Os elevados e viadutos vão fazer com que o BRT saia do Iguatemi e vá até a Estação da Lapa em apenas 16 minutos. Atualmente, essa viagem demora em torno de 1 hora e 20 min e no horário de pico: 1 hora e trinta minutos. Outro ponto é que por muito e muito tempo em toda a cidade nós tivemos uma das maiores áreas de alagamento em toda a cidade. Exemplificando: Em frente ao Hiper, ao Teresa de Lisieux… Basta ir ao Google que teremos imagens de carro boiando e comprovamos isso. O BRT vai resolver essa macrodrenagem e agregar valor ao transporte público. Primeiro a gente resolve a mobilidade, a macrodrenagem, e, em seguida, criamos as condições para implantações do BRT. O sistema de transporte da cidade funciona em rede, ou seja, nós não temos um único BRT.
O primeiro BRT de Salvador está sendo implantado da Lapa, Iguatemi, Pituba. Por que?
FM – Por que ele vai integrar com outro BRT que vem da Orla e que serão integrados com o BRT das Linhas Vermelhas e da Linha Azul. Enfim, é um sistema de rede onde tem BRT.
E por que começaram o BRT por este trajeto?
FM- Por que é o trajeto mais conturbado. Mais engarrafado e por uma questão óbvia. Maior quantidade de origem e destino de transportes público da cidade de Salvador está na área desta primeira Linha do BRT. De cada 10 viagens do transporte público de Salvador, ou tem origem, ou tem destino na área onde a gente está implantando a primeira linha do BRT. Só por isso, já justificaria neste percurso ter um projeto e transporte de massa de qualidade – que nós optamos pelo BRT.
Mas também é um percurso mais curto…
FM- Não! O total dele vai dá 11 km e, inclusive, é o mais complicado de fazer. Por que no local há problema de trânsito, problema de intervenção de concessionárias da Coelba, de gás, viadutos que precisam ser feitos, com a cidade viva e rodando. É o mais difícil de fazer e que dará mais trabalho.
A prefeitura também estudou a possibilidade de outros modais? Foi feito um levantamento a respeito do monotrilho (Ferrovia construída por um único trilho) ou VLT – Veículo Leve sobre Trilhos – que são os bondes elétricos modernos?
FM – Foi estudado. Este projeto vem desde 2005 e está dentro da rede de transporte de Salvador. Para fazermos ali o monotrilho ou o VLT precisaríamos primeiro realizar as obras de infraestrutura. Só um exemplo: Para colocar o metrô na Avenida Paralela foi preciso fazer os viadutos para que o metrô andasse em uma via exclusiva para ele. Se a gente fosse fazer um VLT neste mesmo trajeto também teria que fazer um viaduto – já que precisa de uma via principal para ter o transporte público.
E o monotrilho?
FM – Da mesma forma. Qualquer que fosse escolhido às obras teriam que ser feitas.
Mas caso optasse pelo monotrilho conseguiria conservar as árvores?
FM – Não. Por que sempre teríamos que resolver a macrodrenagem. Para resolver a macrodrenagem teria que mexer nos canais e fazer a mudança das árvores. Não de todas como dizem por aí.
Por que a prefeitura não optou pelo VLT?
FM – Para colocar o VLT, primeiramente, teria que ter pátio de manobra da mesma forma que o metrô tem. No perímetro do Iguatemi ao Posto dos Namorados, junto a isso o trilho não permite que você tenha flexibilidade de sair do local definido. Dessa maneira, um morador que está no Vale das Pedrinhas o trilho não iria até lá. O BRT tem sete vias. Ele além de ser BRT também é BRS. – que é o misto, ou seja, anda na via principal, mas também no modal. O BRT tem a flexibilidade de andar na via principal e buscar passageiros e voltar para via principal.
Já que foi feito o orçamento entre o monotrilho e o BRT, o valor entre eles era muito discrepante?
FM- Foi feito o orçamento para o metrô também, mas ali teria que ser subterrâneo e o custo era altíssimo. O VLT é mais caro – já que teríamos que comprar os trens. No caso do BRT, o município não vai desembolsar para comprar os ônibus – já que o município já tem e faz parte da concessão privada. E para implantar o monotrilho seria 22% a mais.
Já que estamos falando de custos… Há muita crítica ao BRT – já que, segundo informações, o valor foi orçado em quase R$ 850 milhões de reais – o mais caro do país.
FM – Para você ver… Como essas críticas são politiqueiras. E te provarei o por que! Uma coisa é você ter o valor de uma obra, outra é você ter o valor final dela. Uma mentira dita muitas vezes acaba virando verdade. Aí ficam vereadores e deputados de oposição falando tanto isso que conseguiram fazer com que parte da imprensa acreditasse que a obra do BRT custaria o valor de R$ 822 milhões. Não! R$ 822 milhões é o que está disponível à prefeitura de Salvador investir em obra do PAC que a prefeitura captou. Parte deste recurso é de empréstimo através de transferência do governo federal para o município de Salvador. Não existe obra de R$ 800 milhões. Existe um orçamento neste valor, mas a obra no máximo será de R$ 500 milhões. Para realizar o primeiro trecho lançamos um processo licitatório no valor de R$ 400 milhões. A empresa que ganhou foi com o valor de R$ 212 milhões. Um deságio de mais de 50%. O primeiro trecho ficará pronto no valor de R$ 212 milhões. O segundo trecho é orçado em R$ 250 milhões.
Qual o valor total?
FM – O valor total não chega a R$ 500 milhões. O orçamento da obra que é de R$ 800 milhões. Ou seja, ainda vai sobrar R$ 300 milhões e o município vai investir em obras referentes ao BRT.
Qual a sua opinião a respeito das manifestações contrárias de artistas sobre o BRT? Caetano Veloso, o esposo de Ivete Sangalo e de outros artistas que se manifestaram contra.
FM- As críticas – da grande maioria- era por desconhecimento do projeto. Pode perceber que depois dos esclarecimentos as críticas dos artistas cessaram.
As críticas diminuíram ou cessaram?
FM – Não! Cessaram! Eles tiveram conhecimento do projeto e viram que não era nada daquilo que queriam plantar na imprensa. Estava se vendendo um monstro, mas o BRT não é um monstro! Ele é o projeto de mobilidade mais importante de Salvador. Vamos resolver todo o problema de engarrafamento. Vai sair do Iguatemi até a Garibaldi sem pegar uma única sinaleira. Um projeto onde há cinco vias exclusivas. (Duas para veículos, duas para BRT e uma para ciclovia). Quem tá na Cidade Jardim vai conseguir ir para o Itaigara sem fazer toda aquela viagem negativa. Quem tá no Alto do Itaigara para ir para Vasco da Gama também vai conseguir fazer isso. É um projeto importantíssimo que resolve o problema crônico da cidade.
O governador Rui Costa também criticou o projeto quando disse que a possibilidade de “sucesso neste modal era muito pequena”…
FM – Eu estranho e estranho muito à declaração do governo – já que este projeto da Linha 1 foi apresentado ao governo e aprovado por ele. Mas o que mais me estranha é outro ponto. Vou exemplificar com a Linha Vermelha – que está sendo feita pelo governo do estado – que liga o Subúrbio a Orla e a Linha Azul que também liga o Subúrbio a Orla. Todas as duas obras que estão sendo feitas pelo governo. E o serviço de transporte de massa projetado para elas é o BRT. Se você chegar na Orlando Gomes – uma obra feita pelo governo do estado – você percebe que no meio da avenida ela está cimentada a cada mil metros. Sabe por quê? Ali já são as estações de BRT.
Já que o governo sabia. Por que o senhor acha que surgiu a crítica?
FM- Pois é. Eu não condigo entender por que criticam. Quando o governo do estado projeta uma obra no caso BRT é um transporte de evolução, mas quando é a prefeitura quer fazer a mesma obra ele passa a ser arcaico? Não entendo.
Muitos governistas dizem que o BRT é apenas uma disputa política. Qual opinião do senhor a respeito disso?
FM- Não tem nada a ver. Primeiro que o BRT é integrado ao metrô. A cidade de Salvador hoje tem o sistema todo integrado. Ou seja, você consegue sair de Paripe, descer na Lapa, pegar o metrô, descer no aeroporto, pegar outro ônibus e ir para Guarajuba por R$ 3,70. Ou seja, hoje o metrô, o BRT e o futuro VLT do subúrbio serão totalmente integrados. A área onde o BRT está sendo implantado é uma área que não tem transporte de massa. Quem está na Pituba não consegue pegar o metrô – já que não tem acesso. Quem está no Vale das Pedrinhas, na Polêmica, na Santa Cruz, na Chapada do Rio Vermelho, no Vale das Muriçocas também não consegue, ou seja, não há acesso ao transporte de massa de qualidade à população que citei e passará a ter com o BRT. Não vejo disputa política nisto. Se fizer uma pesquisa você vai ver que o maior pedido da população é que se tenha ônibus com ar condicionado na cidade. E o BRT vem com conforto e outro nível que agrega valor ao sistema de transporte público de Salvador.
Recentemente foi exibida na Rede Globo uma reportagem sobre o BRT do Rio de Janeiro – que não deu certo – e que , segundo informações que circularam na imprensa, o governo da Bahia já estaria pensando em usar na campanha eleitoral deste ano ao comparar o BRT do Rio e com a construção do BRT de Salvador. Além das críticas ao modal que não é um sistema moderno.
FM – Sou presidente do Fórum Nacional de Mobilidade Urbana. Viajo o Brasil a fora para discutir o transporte público e todos associam o BRT a evolução! Nos encontros, citam Curitiba, capital do Paraná, como referência do transporte público no Brasil.
Mas o valor do BRT lá foi mais barato. Eu iria até te questionar isso…
FM – O Sistema implantado lá foi o BRT. Quando Curitiba implanta é um sistema evoluído e de primeiro mundo. Todos dizem. Já o Rio de Janeiro ganhou o Prêmio Nacional de melhor sistema de transporte Público durante as Olimpíadas com a implantação do BRT. Ocorre o que não vou entrar no mérito do BRT do RJ que cabe ao Ministério Público investigar. Mas a obra lá foi equivocada do ponto de vista de modal. A pista foi feita de asfalto. Nenhum asfalto aguenta o peso do BRT. Isso é provado cientificamente.
E a pista do BRT de Salvador será feita de que?
FM- A pista daqui é de concreto. O BRT do Rio tem problemas até hoje por que a conservação dele é muito cara. Ao invés de ter feito a pista como determina a legislação que seja feita de concreto – que tem base, sub-base – que segura o peso se fez de asfalto. O problema principal do BRT do Rio é da pista- que está com defeito e é erro de projeto. O erro do Rio beneficiou Salvador – que a nossa é feita toda de concreto.
O senhor fez um périplo indo aos veículos de imprensa para explicar os detalhes do BRT. Por que o senhor tomou esta decisão?
FM- Resolvi por que eu vi que havia um desconhecimento muito grande de formadores de opinião e a imprensa é o maior formador de opinião. Fomos às redações de todos os jornais das capitais, das principais emissoras de televisão para apresentarmos o projeto aos jornalistas. Foi muito positivo. O desconhecimento às vezes leva a conclusões equivocadas.
Fábio Mota ao mostrar o documento do Inema que deu certificado de Inexigibilidade de autorga
Li em alguns veículos de imprensa declarações do senhor que referia-se aos manifestantes como “falsos ambientalistas”. Mas o Inema (Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos) notificou a prefeitura e o consórcio do BRT após uma fiscalização.
FM – Não dá para entender também. A Competência ambiental é do município de Salvador. O BRT tem todas as licenças ambientais. O próprio Inema deu certificado de inegiabilidade de outorga, ou seja, o próprio Inema foi quem disse que o Consórcio do BRT da outorga e que a competência para tudo aquilo era do município de Salvador. Estou aqui te dando à cópia do documento. As manifestações começaram de maneira estranha. Ao pegarmos a primeira matéria que foi publicada no jornal A Tarde percebemos que o grande mobilizador foi uma Organização Não Governamental que se chama “Salvador Sobre trilhos”- que patrocinou todo este movimento até aqui. É um lobby em função dos trilhos? Ou é uma ação verdadeiramente contra a retirada ou contra a mudança de árvores? Acredito que as manifestações têm outros componentes, principalmente, políticos – já que a bancada de oposição ao prefeito na Câmara Municipal e Câmara na Federal sempre estão presentes nas manifestações. Estamos em ano eleitoral, algumas pessoas se aproveitam da ação e querem ter seus 15 minutos de fama. Até candidato a presidente que não era conhecido veio para cá invadir a obra do BRT para ter visibilidade.
O senhor falou a respeito das árvores serem transplantadas. Mas há muitos questionamentos em relação a isso. Há diversos vídeos na internet com imagens das árvores sendo cortadas. A prefeitura tem o maquinário para transplantar as árvores? Puxar as árvores pela raiz – já que algumas árvores são centenárias…
FM- A Ong “Salvador Sobre Trilhos” anunciou que a prefeitura de Salvador iria retirar 579 árvores que é uma falácia. 579 árvores é a quantidade de árvores que foram inventariadas em todo o circuito da primeira linha do BRT. Das 579 árvores, 169 transportadas e 159 retiradas.
Cortadas?
FM – Para essas 159 árvores retiradas a compensação ambiental é que 2.000 mil serão plantadas. Das 2.000, 300 já foram plantadas na Via Expressa e 1.700 serão plantadas, no canteiro do próprio BRT tanto em áreas circunvizinhas, como em praças e no próprio Parque da Cidade. A Secretária Municipal da Área apresentou a máquina que consegue retirar a árvore inteira e fazer o transplante. Ela já foi adquirida pelo Consórcio do BRT e já está em Salvador. Nos próximos dias começaremos a fazer os transplantes dessas árvores que serão retiradas.
Os ambientalistas não questionam apenas o replante e, sim, o tempo que as árvores demoram a crescerem… .
FM – Gostaria de saber onde esses mesmos ambientalistas estavam quando foram retiradas aproximadamente 2.500 árvores para construir o metrô da Paralela? E onde estavam quando foram retiradas 1.000 árvores para fazer a Linha Vermelha e a Linha Azul? E estou falando de Mata Atlântica! Se você quiser te levo lá com o maior prazer para conferir. E lá no Alphaville 2 também teve uma grande quantidade de Mata Atlântica que foi retirada. Os ambientalistas estão agregados ao ano político. Nós temos uma política sustentável no BRT. Para cada 150 árvores retiradas, 2000 mil serão plantadas. Tenho outro dado para os ambientalistas: na aérea do BRT hoje passam mais de 500 ônibus que emitem monóxido de carbono na atmosfera e traz dados alarmantes para o meio ambiente. Os 500 ônibus serão trocados por 50 através do BRT. E se considerarmos que são elétricos chegará à zero de monóxido de carbono e a zero de poluição no perímetro do BRT.
Já que estamos falando em projeto… Como todo este imbróglio do BRT quando será que ele fica pronto – caso continue a construção?
FM- O BRT vai continuar. As obras já começaram. Temos um cronograma de 28 meses para concluir todo trecho do BRT. Em agosto estamos licitando o segundo trecho do BRT – que vai do Parque da Cidade até a estação da Lapa.
Secretário, para finalizarmos vamos falar um pouco sobre 2020. Circulou em alguns veículos de imprensa e nos bastidores políticos que o senhor poderia ser o próximo nome para substituir o atual prefeito de Salvador, ACM Neto. O senhor tem pretensão em sair candidato?
FM –Não trabalho com esta hipótese. As pessoas brincam e eu sempre digo: A única candidatura que aceito em minha vida é ser candidato a presidente do Vitória (risos). Toda eleição dizem que serei candidato. Eu não tenho vocação para ser candidato neste momento.
Mas em um momento futuro?
FM – Meu trabalho é técnico. Os desafios que me deram foram monstruosos: fazer a nova Lapa, o plano de mobilidade, regulamentar táxi, moto táxi, transporte escolar e licitação de transporte. Ou seja, minhas energias já estão todas voltadas para os projetos em ação. E graças a Deus todo o ano a gente vem entregando os projetos que prometemos!
O Secretário foi questionado a respeito da ação civil pública que o Ministério Público Federal e Estadual pedem nulidade do contrato e a suspensão imediata das obras do BRT. “A prefeitura ainda não foi notificada desta ação. Quando for a prefeitura apresentará todas as licenças e alvarás”, afirmou o secretário.
Fonte: Site Bahia Repórter