Felipe Lucas defende proposta de indicação sobre uso de propaganda em uniformes dos alunos da rede municipal de ensino de Salvador

Alunos da rede municipal de ensino de Salvador podem passar a estampar logomarcas de empresas e outras formas de propaganda em seus uniformes. Um projeto de indicação do vereador Felipe Lucas (PMDB), se aprovada no plenário da Câmara e sancionada pelo prefeito ACM Neto, pode tornar legal essa forma de publicidade que envolve crianças e adolescentes. Em troca da propaganda, a proposta consiste em estabelecer parcerias com empresas privadas que deverão fazer doação ao município, de uniformes, material escolar, esportivo e de equipamentos usados na rede de ensino. Atualmente, a rede municipal de educação fornece uniforme para seus alunos.

A lei proíbe propaganda de cigarros, bebidas, jogos de azar e de partidos ou políticos. A norma se baseia em um projeto que tramita na Câmara apresentado pelo vereador Felipe Lucas, autor da proposta, que defende a medida como forma de permitir o apoio de empresas privadas às escolas.

“A idéia central é simples. O projeto indica que o prefeito ACM Neto autorize que as empresas privadas promovam doação de fardamento escolar nas escolas municipais com o objetivo de economizar recursos que ultrapassam milhões com fardamento para empregar em outras áreas dentro da educação para elevar a qualidade de ensino. A gente sabe que as dificuldades não são poucas, mas a gente sabe também que estamos ainda bastante distantes de uma educação dos nossos sonhos que buscamos e esperamos ter dentro da cidade do Salvador. É notável também que são apenas cinco anos de gestão e o prefeito ACM Neto conseguiu mostrar, claramente, de maneira visível e palpável o quanto a cidade cresceu nesse curto prazo de tempo. O projeto é de minha autoria que indica esse parceria público-privada que visa, exclusivamente, em elevar a qualidade de ensino, e, quem sabe até, proporcionar qualidade de vida aos estudantes. É um recurso que pode ser investido na climatização e tantas outras necessidades que existem”, defende o vereador.

A prefeitura informou que a lei torna possível uma parceria com o setor privado. Assim que o projeto for aprovado pelo Legislativo Municipal, a Secretaria de Educação do município (Smed) vai definir as regras para a regulamentação da norma.

O vereador Felipe Lucas defende a proposta, apesar de receber criticas e posições contrárias à respeito da medida dos que consideram que há uma exposição cada vez mais frequente de crianças à publicidade, o que pode levar ao consumismo excessivo. Para os críticos do projeto, a escolha das escolas pelas empresas pode também acentuar eventual discriminação entre os estudantes.

“Infelizmente, o que me entristece muito é ver a oposição criticar por criticar. A vereadora Aladilce Souza deixa claro pra mim o fato de que precisa criticar para sobreviver. Ela em seu mandato deixa claro a cada dia que passa que tem a necessidade de falar mal e criticar para atingir e desgastar a reputação de uma gestão aprovada por 74% da população soteropolítana. Chega dessa política de guerra e de ódio. A gente precisa entender que não cabe mais ficar discutindo e disputando esquerda com direita, preto no banco e pobre com rico. A gente precisa ser unir e dar as mãos para fazer pela cidade e pelo povo. Somos um só. Eu fui eleito para fazer pelo povo e vou continuar trabalhando e tentando promover e praticar o bem. Eu quero tentar ajudar a elevar a qualidade de vida dos soteropolítanos, sobretudo, na educação  municipal que é minha grande bandeira. Sou hoje vice-presidente da Comissão de Educação é pela paixão que tenho enxergo na minha visão que a educação é a única forma de crescimento e a possibilidade de tirar o Brasil do estado em que se encontra. É preciso investir de maneira maciça na educação de crianças e adolescentes, pois só assim a gente vai ter novas gerações e um país melhor. Eu tenho medo de ser criticado por não fazer nada. Eu tenho medo de ser criticado por ter 9.082 votos de confiança e ficar sentado na cadeira só falando mal de uma gestão que está fazendo o que pode e o que não pode para ter hoje uma Salvador muito melhor que resgata o orgulho que a gente há muito não sentia da nossa cidade. Isso me deixa temeroso, mas como eu sei que o meu perfil não é esse de ficar sentado na cadeira, não vou ficar no ar condicionado, não vou ficar só de jogar conversa no ventilador. Basta abrir os olhos e perceber o quanto a cidade mudou mudou e mudou pra melhor. O meu medo é de não fazer nada, de ficar de braços cruzados”, disse Felipe.

De acordo com o vereador Felipe Lucas, a medida não visa colocar ‘nenhum outdoor’ na farda dos estudantes, apenas funcionaria como um incentivo para as marcas realizarem doações. Apesar de afirmar que a ação também busca trazer economia para a prefeitura, o parlamentar não soube informar quanto seria economizado com a medida.

“A parceria público-privada já existe no mundo e ela vem crescendo.  Infelizmente, existe uma patrulha da política negativa, do atraso e  envelhecida que insiste em prejudicar e fazer com que isso que não avance. “Precisamos sim atrair os investimentos privados para que coloquemos recurso na sociedade para que ajudem a promover o social. Uma andorinha só não faz verão, mas se a gente ver e entender que esse é o caminho que pode trazer resultados, a gente, com certeza, vai ver a realidade sendo mudada. É uma idéia. Eu visito as escolas municipais. A gente vê a realidade. Me encontro com os pais de alunos. Eu fico vendo a dificuldade dos alunos em sala de aula quente e fico me perguntando como aqueles alunos conseguem estudar. Isso é a consequência da gestão na educação pública do país.  A gente precisa mudar esse cenário. O nosso povo merece uma educação de qualidade, uma saúde de qualidade. Criei esse projeto a partir de conversas com educadores e professores e a gente propôs essa parceria para fortalecer e ajudar na qualidade da educação nas escolas para os próprios alunos”, defende.

A matéria já tem parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal de Salvador (CMS), vai passar pela Comissão de Finanças e pode ser votada no plenário. Se aprovada, a matéria segue para o prefeito ACM Neto (DEM) e passa a ser a primeira a valer em Salvador.

“Eu não tenho dúvida que vai ser aprovado. É um projeto que visa a qualidade de ensino. Se vai ser aceito ou não pelo Executivo, cabe ao proprio Executivo estudar e decidir”, disse o autor da proposta.

Reforma da Previdência 

Outro assunto amplamente discutido e abordado pelo vereador é o que trata da reforma da Previdência que tramitava no Congresso Nacional. Do mesmo partido do presidente Michel Temer e aliado do atual goberno, Felipe Lucas considera que o assunto é de uma complexidade tão grande que, para o pmdbista, “é um jogo de xadrez que eu costumo brincar, que é uma dor de cabeça”.

“A minha preocupação é muito grande como o destino do povo brasileiro. A minha torcida é que seja feito aquilo que, verdadeiramente, vai beneficiar a população para trazer um avanço e um resgate do país. Que o Congresso estude e se aprofunde no que está fazendo para que faça a coisa certa. A nossa vida e nosso futuro e o futuro do país está nas mãos dos congressistas, deputados, senadores e o presidente. O país se encontra em um cenário que inevitavelmente, tem que se buscar uma solução. Pelo que pude apurar e estudar, a reforma repsresenta sim um avanço para não prejudicar o crescimento econômico do país. A gente precisa fazer o que for melhor para o povo. Estou convicto de que a reforma vai trazer avanços, melhorias melhorias e crescimento para a nação”, defende Felipe.

Rafael Santana

 

Sobre Emmanuel

Como me defino? Pernambucano, católico e ANCAP. Sem mais delongas... " Totus Tuus Mariae". "... São os jovens deste século, que na aurora do novo milénio, vivem ainda os tormentos derivados do pecado, do ódio, da violência, do terrorismo e da guerra..." Um adendo: somos dois pernambucanos contra um "não-pernambucano". Rs

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