
“Imaculada” apresenta uma premissa intrigante, mas a execução deixa a desejar. No filme, a jovem irmã Cecília, interpretada por Sydney Sweeney, se muda para um convento na Itália, onde eventos estranhos começam a ocorrer. A situação se complica ainda mais quando Cecília, ainda virgem, descobre estar grávida, algo que as outras freiras consideram um milagre.
Apesar do cenário deslumbrante e da forte atuação de Sweeney, o filme dirigido por Michael Mohan não consegue manter o suspense de forma consistente. A narrativa se perde entre a conspiração e os fenômenos sobrenaturais, sem aprofundar-se em nenhum dos dois aspectos de forma satisfatória. As cenas que deveriam ser impactantes passam rapidamente, sem causar o impacto desejado.
Embora “Imaculada” tenha alguns momentos promissores, a falta de ousadia e a condução previsível fazem com que o filme não se destaque no gênero. A performance de Sydney Sweeney é um ponto positivo, mas não é suficiente para salvar a produção de sua mediocridade. Em comparação com “A Primeira Profecia”, que aborda tema semelhante com mais profundidade e estilo, “Imaculada” acaba sendo uma experiência esquecível.