
O primeiro bloco do debate entre Flávio Matos (União Brasil) e Luiz Caetano (PT) incendiou o tema da segurança pública e a questão do crime organizado na Bahia. Matos não poupou críticas, chamando Caetano de “mentiroso e corrupto” e relembrando o episódio em que o adversário foi preso pela Polícia Federal.
“Acordou muito cedo, com roupas de dormir, surpreendido pela Polícia Federal com uma caixa recheada de 142 mil reais em casa”, disparou Matos, ressaltando o histórico de escândalos do oponente.
Para ele, a disputa atual simboliza “o passado de vergonha e corrupção” contra o “futuro que desejamos para Camaçari”.
O candidato foi enfático ao condenar o que chamou de alianças do adversário com o “crime paralelo” e destacou a opressão enfrentada por seus apoiadores, citando bairros específicos onde, segundo ele, eleitores foram intimidados por simplesmente apoiarem seu grupo.
Caetano, em vez de focar nas acusações, respondeu ao ataque citando o pai de Matos e outras figuras, incluindo o atual prefeito Elinaldo Araújo, desviando o tema principal para personalidades externas ao debate. Matos seguiu firme na mensagem de que o povo está cansado do histórico de Caetano e deu seu recado direto ao público.
“O poder não pode valer tudo… Você sabe bem a opressão que sofreu… O povo quer ser livre e vai lhe dar a resposta”.