
Julian Assange, fundador do WikiLeaks, foi libertado de uma prisão britânica nesta segunda-feira (24) e deixou o Reino Unido, conforme anunciado pela organização. A libertação ocorreu após um acordo judicial nos EUA, onde Assange concordou em se declarar culpado de uma acusação de violação da lei de espionagem.
Esse acordo permitirá que ele retorne à Austrália, seu país natal.
O acordo, que ainda precisa ser aprovado por um juiz federal, prevê uma pena de 62 meses, que é equivalente ao tempo já cumprido por Assange na prisão de segurança máxima em Londres. Assim, ele poderá evitar a prisão nos EUA.
Assange foi perseguido pelas autoridades americanas por publicar registros militares confidenciais, que revelaram mortes não registradas de civis no Afeganistão e no Iraque, além de casos de tortura.