O advogado Evandro Cunha foi vítima de um golpe que expôs a fragilidade dos sistemas bancários no Brasil. Hackers invadiram sua conta no Bradesco e transferiram R$ 15.600,00 via PIX para uma conta da Caixa Econômica Federal, localizada no Ceará. Ao acessar sua conta corrente por volta das 16h do dia 20 de janeiro, Evandro constatou que o valor havia sido retirado às 15h06.
“De alguma forma, os fraudadores tiveram acesso à minha chave de segurança no celular e retiraram todo o saldo disponível”.
Imediatamente, Evandro registrou um boletim de ocorrência e formalizou a denúncia junto ao Bradesco, mas o banco isentou-se de responsabilidade. O atendimento, segundo ele, foi burocrático e pouco eficiente.
“A gerente foi educada, porém nada resolutiva, não apresentando empenho ou empatia. Disseram que fui vítima de engenharia social”.
O prejuízo foi duplo, já que parte dos valores roubados pertencia a clientes e outra parte seria usada para quitar obrigações contratuais, como pagamento de aluguel e impostos. Evandro explicou que a situação poderia ter sido ainda mais grave.
“Por sorte, não aconteceu entre os dias 10 e 13 de janeiro, quando havia valores muito superiores na conta. E, por nunca ter aceitado a implantação de limite de cheque especial, não fiquei devendo ao banco”.
Agora, o advogado está ajuizando uma ação judicial para recuperar os danos materiais. Evandro também faz um alerta sobre a importância de expor casos como este.
“As instituições financeiras têm o dever de proteger os recursos de seus clientes. É preciso que mais pessoas saibam da fragilidade do sistema e do descaso do Bradesco”.
A fragilidade do sistema do sistema digital do Bradesco e o impacto no cotidiano de clientes como Evandro mostram a necessidade de uma resposta mais firme das instituições financeiras e das autoridades diante de golpes cada vez mais sofisticados.
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