
O discurso do ex-presidiário Lula sobre valorização das minorias ruiu mais uma vez. A demissão da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, expôs o caos interno no governo petista. Ela caiu após denúncias de assédio moral, racismo e xenofobia dentro da própria pasta, que já vinha sendo chamada nos bastidores de “Ministério do Assédio”.
Segundo a CGU e reportagens da imprensa, funcionárias relataram gritos, ameaças de demissão e até piadas ofensivas sobre cabelos crespos.
A queda de Cida não é um caso isolado. Silvio Almeida, que chefiava os Direitos Humanos, foi exonerado em setembro após o “Me Too Brasil” receber denúncias de assédio sexual, uma delas envolvendo a própria ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.
O governo Lula, que criou ministérios para agradar identitários e posar de progressista, se afunda em contradições e escândalos dentro dos próprios gabinetes.
O mais grave é que, mesmo diante de acusações tão pesadas, o descondenado petista permaneceu em silêncio até a pressão explodir. No caso da pasta das Mulheres, 17 servidores confirmaram os relatos de abuso e racismo, como a declaração da secretária-executiva Maria Helena Guarezi sobre o cabelo crespo de uma colega. Nenhuma providência foi tomada.
O governo que dizia proteger os vulneráveis virou um abrigo para abusadores.
Depois de mais de um ano de promessas vazias, o identitarismo virou escudo para incompetência e abuso de poder. O povo brasileiro continua sofrendo com inflação, desemprego e insegurança, enquanto o PT transforma bandeiras sociais em cortina de fumaça para manter privilégios e cargos.