Greve dos professores. Para Neto, ‘é um movimento político orquestrado pelo PT, PCdoB e PSOL’

O prefeito ACM Neto criticou a greve dos professores da rede municipal de ensino deflagrada na quarta-feira (11). Para Neto, a paralisação é um movimento político arquitetado e dominado pelo PT, PCdoB e PSOL, uma vez que as negociações em torno das reivindicações dos grevistas estão em andamento entre o sindicato da categoria e a Secretaria Municipal de Educação (Smed). “É um movimento político sem nenhuma razoabilidade. A prefeitura colocou na mesa a proposta de 2,5% para os servidores da educação. Em menos de um ano, nós tínhamos concedido 2,5% e menos de um ano depois estamos oferecendo mais 2,5%, o que assegura um ganho efetivo para a classe de professores. Não tem nenhum motivo para a greve existir. É uma greve política e assim será tratada pela Prefeitura”, dispara Neto.

‘Sindicato não trata da mesma forma o governo do Estado como trata a Prefeitura’ – Segundo Neto, o sindicato que representa a categoria, a APLB Sindicato, trata de forma diferenciada o governo do Estado, ao contrato de como trata a Prefeitura. “Óbvio que não. Está muito claro que não. O governo do Estado, sem dar qualquer reajuste, não tem greve na rede estadual. É política. Sindicato é dominado pelo PT, PCdoB e PSOL. É um movimento político. Não é a primeira greve que nós vamos enfrentar, já enfrentamos outras e todo mundo sabe qual é o meu comportamento em relação a isso. A gente é justo e coloca a proposta na mesa. O sindicato, quando parte para fazer política, simplesmente, faz uma opção, e quem acaba pagando o preço disso é o professor. Eu espero que os professores trabalhem. A gente está fiscalizando e quem não for trabalhar vai ter o seu ponto cortado, e é o único caminho que a gente tem nesse momento”, disse Neto.

Em sua fala dura e firme, o prefeito foi taxativo em afirmar que os professores que aderiram a greve e não voltarem às atividades sofrerão corte no salário. “O professor que não for trabalhar terá o seu salário cortado. Inclusive, eu determinei que a folha do mês de julho só seja fechada no dia 20. Quem não trabalhar durante esse periodo já vai ter o salário cortado no mês de julho. Eu, portanto, faço um apelo aos professores que voltem a trabalhar, até porque depois a Prefeitura não estará disposta a repor os salários de quem não trabalhou. É importante dizer isso, porque o professor precisa do seu salário. A prefeitura colocou uma proposta absolutamente justa na mesa e eu não vou aceitar um movimento que é político”, apelou o prefeito.

Para amenizar os efeitos da greve dos professores da rede municipal e tranquilizar mães e alunos aflitos diante da paralisação, o prefeito registrou que boa parte das escolas estavam em atividade normal. “É bom registrar que no dia de paralisação obtivemos êxito e funcionamento pleno de 70% das escolas municipais. Apenas 7% das escolas ficaram de portas fechadas”, reforça o alcaide.

Mathias Jaimes e Rafael Santana

 

Sobre Emmanuel

Como me defino? Pernambucano, católico e ANCAP. Sem mais delongas... " Totus Tuus Mariae". "... São os jovens deste século, que na aurora do novo milénio, vivem ainda os tormentos derivados do pecado, do ódio, da violência, do terrorismo e da guerra..." Um adendo: somos dois pernambucanos contra um "não-pernambucano". Rs

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