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A Bahia de Jerônimo Rodrigues voltou a ser manchete nacional — e mais uma vez, pela barbárie. Em plena luz do dia, o agente da Guarda Civil Municipal de Salvador, George Santos Viana, 41 anos, foi executado por traficantes do Bonde do Maluco (BDM) em uma padaria na Estrada do Coco, em Camaçari. Os criminosos, ao notarem que George estava armado, abriram fogo sem piedade. Ele ainda tentou fugir, mas foi atingido novamente do lado de fora do local e morreu ali mesmo.
O assassinato foi comemorado com um “salve” dentro do presídio, segundo fontes da segurança em contato com Informe Baiano.
A morte de George, um servidor público dedicado, é apenas mais uma entre tantas tragédias que a Bahia vive diariamente sob o comando do pior governador da história.
Na mesma terça-feira (6), Luís Eduardo Santos, 38 anos, foi morto durante um assalto na Estação de Metrô do Detran. Tentou correr, mas foi baleado pelos bandidos e morreu no HGE. Estava indo trabalhar.
Em paralelo, uma adolescente de 17 anos desaparecida desde o fim de abril foi encontrada em Cajazeiras XI após ser rastreada pelo Sistema de Reconhecimento Facial da SSP: uma ação que só reforça como o Estado virou uma máquina de repressão seletiva, mas falha em proteger vidas.
A verdade é uma só: a Bahia sangra. E sangra porque foi entregue à incompetência e à covardia de quem, há duas décadas, trocou políticas públicas por propaganda.
Jerônimo Rodrigues é o retrato do fracasso de um modelo político que prioriza o poder e abandona o povo.
