Gustavo Ferraz: “fui linchado, um verdadeiro massacre público, em escala Nacional”

Foto: Reprodução/Facebook

Após ter se livrado de virar réu na terça-feira (8), no caso do bunker de R$ 51 milhões, por decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-diretor geral da Defesa Civil de Salvador, Gustavo Ferraz, disse estar se sentindo “o cara mais magro, mais leve e transparente do mundo”, e que o envolvimento de seu nome na história não passa de “acidente de percurso”. Em nota divulgada nesta quarta (9), ele afirmou que teve a “dignidade pública recuperada” (confira abaixo).

Na mesma decisão do STF, que avaliou denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF), viraram réus por lavagem de dinheiro e organização criminosa o ex-ministro Geddel Vieira Lima, que está preso na Papuda, seu irmão, o deputado Lúcio Vieira Lima (MDB) e a mãe deles, dona Marluce.

Gustavo era acusado de lavagem de dinheiro. Mas, por unanimidade, os ministros da Segunda Turma entenderam que os indícios contra ele não caracterizavam o crime.

Ferraz, que acompanhou o andamento da votação em sua casa, ao lado da família, no município de Lauro de Freitas, através de conversas no whatssap com seus advogados, disse que a própria PGR disse que não houve crime.

Metade da digital do dedo anelar direito dele foi encontrada em um dos sacos plásticos que revestia parte do dinheiro acondicionado em malas em um apartamento no bairro da Graça, em Salvador. Ele foi preso no mesmo dia.

Em entrevista, Gustavo defendeu a versão de que o então ministro Geddel Vieira Lima pediu a ele que fosse à São Paulo pegar um dinheiro para a campanha eleitoral, em 2012. Segundo ele, não imaginava que o dinheiro era ilegal (caixa 2) ou proprina. Ao conferir o conteúdo da mala a ele entregue, parte de sua digital teria ficado em um dos sacos. O dinheiro foi entregue diretamente a Geddel, afirmou Gustavo.

“O que acontece é que você acaba sendo içado a cometer um ato falho, levado pela gincana da eleição. O que houve foi isso (…) O que aconteceu foi um acidente de percurso, neste momento em que estão atirando para todos os lados. No meu caso, erraram o alvo”.

Apontado inicialmente como homem de confiança do ex-ministro, Ferraz continua negando a proximidade pessoal com os irmãos Vieira Lima. Diz tratar-se de relação política e como funcionário do partido – na época ele era contratado como assessor de bancada da liderança do MDB na Assembleia Legislativa da Bahia com uma remuneração de R$ 3,8 mil.

“Para mim que fui candidato a vice-prefeito em Lauro de Freitas , eu não recebi um centavo para a campanha. E ele [Geddel] dizia que não tinha. Não só para mim, para todos ele negou. Se eu fosse amigo dele eu ficaria sem nada?”, diz.

Gustavo, que desfiliou-se do MDB, disse, ainda, que está “mais do que pronto” para assumir qualquer tipo de atividade pública.

Fonte: A TARDE On Line

Sobre Emmanuel

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