Hospital materno-infantil em Ilhéus completa um mês com o registro de 160 partos

O Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, completou 30 dias de funcionamento nesta sexta-feira (7). O hospital é a concretização de uma política pública de resgate dos direitos das mulheres a um tratamento digno e respeitoso durante o trabalho de parto. Desde o nascimento de João Lucas, o primeiro registrado na nova unidade hospitalar, já foram realizados 160 partos, com um total de 163 bebês nascidos até a manhã desta sexta (7). Do total, 111 foram partos normais e 49 cesáreos, cumprindo rigorosamente os índices estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que prioriza o nascimento natural.



A dona de casa Amanda perdeu quase tudo na maior enchente já registrada na região, mas ganhou Aysha e, junto a ela, a força que precisa para recomeçar a vida. A jornalista Laiane Guimarães fez valer o direito garantido na Política Nacional de Humanização do Parto e na Carta de Direito dos Usuários do Sistema Único de Saúde (SUS): conhecer antecipadamente as instalações da unidade que ela escolheu para realizar o parto. Foi com esta escolha que Luara nasceu.

O hospital é, para todos, muito mais do que uma instituição pública construída para atender gestantes, bebês e crianças. Tem sido um espaço acolhedor, com valores de igualdade, integridade e respeito. “Todo o projeto do hospital está baseado na humanização do cuidado, nos direitos da mulher e da criança e na consolidação do Sistema Único de Saúde, que são princípios da nossa ação de trabalho”, destaca Ricardo Mendonça, diretor-geral da Fundação Estatal Saúde da Família (FESF-SUS), instituição que faz a gestão do hospital.

Nos serviços de atendimento de urgência e emergência, a unidade realizou até o momento, 1.168 atendimentos, sendo 692 de obstetrícia e 476 na pediatria. O hospital, em seu primeiro mês, atendeu uma média de 19 gestantes e 15 crianças por dia.

“Foi um período desafiador”, reconheceu a diretora-geral do hospital, Aline Costa. “O sonho de mudar o mundo, a partir do que está ao nosso redor, se fortalece em cada família atendida com evidências científicas, tendo seus direitos assegurados e respeitados”, completou.

Cuidado com a saúde – O Hospital Materno-Infantil tem abrangência regional para parto, nascimento e pediatria, em casos de alto risco. Oferece atendimento de porta aberta em obstetrícia e pediatria para Ilhéus e, sob regulação, para todos os municípios das regiões de Ilhéus e de Valença. O hospital tem 105 leitos de internação, sendo 10 de Terapia Intensiva Neonatal (UTI Neo) e 25 de semi-intensiva; capacidade para atender urgências e emergências de toda a região; além de cinco leitos no Centro de Parto Normal Intra-hospitalar. Está estruturado para o cuidado intensivo e intermediário neonatal e cuidado intensivo e clínico às crianças. O funcionamento é 24 horas, com acesso por demanda espontânea e referenciada, integrada aos pontos de atenção primária.

Campanha solidária – Outro ponto destacado pela diretora Aline Costa é que o hospital já se integrou definitivamente ao cotidiano da comunidade regional. Prova disso é que, neste período, atendendo a um apelo da secretária estadual da Saúde, Tereza Paim, idealizou e vem executando uma campanha de solidariedade às vítimas das enchentes ocorridas no sul da Bahia, com arrecadação de kits de alimentos, fraldas, roupas e brinquedos para as crianças. O trabalho é resultado da mobilização dos diretores e funcionários do hospital e beneficia, além das gestantes internadas ou que já passaram pela unidade, outras famílias que estão em abrigos na região.

 

 

 



Sobre Clara

Estudante de Letras, Clara Paixão auxiliou diversos autores conservadores em Recife e Carpina (PE). Amante da Liberdade, Clara entende que são preceitos básicos: direito irrestrito ao projeto de vida do próximo, direito à propriedade privada e livre mercado.

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