
A queda do regime de Bashar al-Assad neste domingo (8) abriu um novo capítulo na já complexa crise do Oriente Médio. Com a Síria nas mãos da Organização para a Libertação do Levante (HTS), um grupo com raízes na Al Qaeda, Israel iniciou uma ofensiva aérea para destruir arsenais de mísseis balísticos e armas químicas, temendo que esses armamentos caiam em mãos jihadistas.
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou que o país mira “armas estratégicas pesadas em toda a Síria”, incluindo mísseis e sistemas de defesa aérea. Tel Aviv mantém o foco em garantir a segurança nacional diante do vácuo de poder deixado pela queda do regime e da presença de grupos radicais.
Enquanto isso, líderes ocidentais, como o chanceler alemão, mostram otimismo cauteloso com o futuro político da região, apesar do risco de aumento do jihadismo.