
A CPI das Bets no Senado virou palco de espetáculo quando o influenciador Rico Melquíades resolveu, ao vivo, fazer uma aposta no famigerado “jogo do tigrinho”. Em menos de três minutos, ganhou R$ 88 após gastar R$ 32 e disparou: “O tigrinho soltou a carta!” A frase viralizou, mas também expôs o nível de naturalização dos jogos de azar no Brasil.
Durante o depoimento, a senadora Soraya Thronicke pediu para Rico mostrar o funcionamento da plataforma. Ele aceitou, mas recusou continuar a jogatina ao ser convidado a jogar o “jogo da cobrinha”. O influenciador negou uso de contas “demo”, disse que só usa perfis reais com login e senha enviados pela própria empresa e ainda revelou que teve R$ 5,7 milhões bloqueados na Justiça no início do ano. Segundo ele, o dinheiro vem de sua vitória em A Fazenda 13 e de publicidades, não só das bets.
Com a CPI ainda em andamento e figuras como Virginia Fonseca e outros influenciadores na mira, a estratégia do governo petista parece clara: terceirizar a responsabilidade e desviar o foco. A verdade é que, enquanto o Brasil vê o colapso da juventude mergulhada no vício digital, a esquerda finge que está tudo sob controle, como se a regulamentação proposta por Lula e seus aliados resolvesse o caos.
Dados recentes do Datafolha mostram que 26% dos jovens entre 16 e 24 anos já apostaram online nos últimos seis meses.