
A vereadora Ireuda Silva (PRB) criticou duramente o encerramento das atividades dos Pontos de Cidadania, que atendiam indivíduos em situação de rua e funcionavam em dois postos na capital baiana, um no Comércio e outro na Sete Portas. O fechamento motivou protestos, no dia 14 de junho, de funcionários e pessoas que recebiam atendimento.
Diante disso, Ireuda protocolou na Câmara Municipal de Salvador um projeto de indicação, dirigido ao governador Rui Costa, requerendo a reativação dos Pontos de Cidadania e a recontratação dos servidores. O serviço era financiado pela Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social.
Dignidade
“Um governo que se diz tão preocupado com a saúde e a promoção da igualdade não pode negligenciar um fato tão grave que foi o encerramento dos Pontos de Cidadania, que foram de suma importância para garantir o mínimo de dignidade a moradores de rua e a usuários de substâncias psicoativas. Um Estado que de fato está comprometido com os direitos humanos, com a segurança e o bem-estar social não permite que um projeto tão vital morra de maneira tão banal”, diz a vereadora, que apelou também ao secretário Carlos Martins.
A pasta informou que o Programa era financiado com o auxílio de recursos federais, mas precisou ser encerrado por conta do corte de verbas do Executivo. Ireuda se comprometeu a abrir diálogos dentro da Câmara Municipal, na Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps) e na esfera estadual para manutenção e reativação dos Pontos de Cidadania, bem como para cobrar o montante de R$1 milhão liberado pelo governo federal para a expansão do projeto – recurso que o governo estadual deixou voltar.
“Isso é um absurdo para o qual não podemos fechar os olhos. Será que o problema se resumia à falta de recursos ou à má gestão dos mesmos?”, questiona a vereadora.
Fonte: Secom/CMS