Durante uma entrevista recente na rádio Mitre em Buenos Aires, o ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, compartilhou suas visões sobre diversos temas, desde suas expectativas em relação ao governo do recém-eleito presidente argentino Javier Milei, até suas críticas à esquerda. Bolsonaro, conhecido por suas opiniões fortes e diretas, reiterou sua posição como “inimigo da esquerda”, argumentando que esta não busca diálogo e tem como único objetivo o poder.
“A esquerda só tem um objetivo: o poder pelo poder a qualquer custo. A esquerda não pensa no seu povo. Argentina e Brasil ficaram pobres com a esquerda. Estados Unidos recebem muitas pessoas de países democratas. A região nordeste tem muita gente pobre, por exemplo, mesmo sendo uma região rica com belezas naturais entre outras porém com uma população que migra para o sul, principalmente para São Paulo. O nordestino não tem perspectiva e a pobreza sempre se faz presente. O PT há 20 anos governa o nordeste. Deveria ser a melhor região do país e não é.”
Além de discutir política, Bolsonaro falou sobre sua vida pessoal e a intensa atenção pública que recebe. Ele mencionou o “assédio positivo” que experimenta constantemente e a falta de privacidade, destacando que, apesar disso, ele se acostumou com esse estilo de vida.
“Continuo sendo assediado arrastando multidões pelo Brasil. São milhares de pessoas. Vou até fazer um teste daqui a pouco na rua Florida. Tenho uma vida bastante presa por conta do assédio positivo porem aprendi a viver dessa forma. A população deposita bastante confiança na gente pedindo para voltar. Raramente tenho dias de folga pois trabalho de domingo a domingo”.
O ex-presidente reforçou sua conexão com o povo brasileiro e a pressão constante para que retorne ao poder, refletindo sobre sua trajetória política e a maneira como suas “verdades” ressoaram junto ao eleitorado.
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