
No clima de expectativa para o ato de domingo na Avenida Paulista, a equipe de Jair Bolsonaro tem dado conselhos ao ex-presidente: manter a calma e evitar declarações polêmicas, especialmente contra o STF e outras instituições.
Essa cautela vem em um momento delicado, já que Bolsonaro e alguns de seus aliados estão no radar da Polícia Federal, investigados por supostas tentativas de desestabilizar a democracia. Na última quinta-feira, Bolsonaro optou pelo silêncio durante seu depoimento na PF, uma estratégia que parece refletir a tensão do momento.
O cenário político está agitado, com olhares atentos voltados para o que pode acontecer neste domingo. Se por um lado há uma orientação para evitar a radicalização, por outro, a presença confirmada de figuras importantes do cenário político bolsonarista mostra que o evento tem um peso significativo.
Entre os confirmados estão parlamentares e até o governador de Minas Gerais, Romeu Zema. Todos parecem caminhar na linha tênue entre o apoio e a prudência, evitando discursos que possam acirrar os ânimos.
Enquanto isso, a Avenida Paulista já começa a se vestir de verde e amarelo, com os apoiadores de Bolsonaro se reunindo desde cedo, embalados por músicas evangélicas e gritos de guerra. O clima é de uma mistura de festa e protesto, com o trio “Demolidor” preparado para ser o palco principal dos discursos. A grande questão que paira no ar é: como será o tom dessas falas e qual será a reação, tanto dos presentes quanto das autoridades que observam de perto?