
O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro reafirmou sua posição no cenário político durante ato no Rio de Janeiro neste domingo (16), garantindo que “não vai sair do Brasil” e que será um “problema” para seus adversários, seja “preso ou morto”.
O ex-presidente criticou duramente o governo Lula e denunciou as perseguições que sofre na Justiça, classificando as acusações contra ele como “narrativas”. Em meio à iminente análise da denúncia da PGR no STF, Bolsonaro destacou que sua inelegibilidade é uma manobra política e desafiou seus opositores: “Se sou tão ruim assim, me derrote”.
A manifestação teve como principal pauta a defesa da anistia para os condenados do 8 de janeiro, quando milhares de brasileiros protestaram contra a condução das eleições de 2022 e o governo petista. O evento também serviu para consolidar a base de apoio ao ex-presidente, que mesmo fora das urnas, segue como o maior nome da direita no Brasil.
Bolsonaro ainda reforçou que “eleição sem Bolsonaro é negar a democracia” e fez críticas à parcialidade do TSE na campanha de 2022, quando, segundo ele, não pôde expor ligações de Lula com ditadores.
O ex-presidente ironizou a suposta tentativa de golpe, chamando-a de “historinha” e destacou que, se estivesse no Brasil na época, “estaria preso ou morto”. Enquanto isso, o STF avança com as denúncias, incluindo acusações de organização criminosa e tentativa de golpe de Estado, que podem render mais de 40 anos de prisão caso ele seja condenado.
Apesar do cerco jurídico, Bolsonaro segue mobilizando multidões e mantendo sua influência política, o que deixa a esquerda cada vez mais preocupada com o futuro.