As recentes declarações da primeira-dama Rosângela Lula da Silva, conhecida como Janja, durante uma conferência eleitoral do Partido dos Trabalhadores (PT) em Brasília, geraram um amplo debate nas redes sociais. Janja sugeriu que o ex-presidente Jair Bolsonaro poderia ser preso em breve, o que levou a uma enxurrada de reações dos apoiadores de Bolsonaro.
A fala de Janja foi interpretada por alguns como um indicativo da possível confirmação do ministro Flávio Dino no Supremo Tribunal Federal (STF), algo que está sendo fortemente discutido no cenário político brasileiro.

A sabatina de Dino na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, prevista para a próxima quarta-feira, é um evento chave, pois, se confirmado, ele herdará centenas de processos, incluindo investigações relacionadas à CPI da Pandemia. O comentário de Janja provocou questionamentos sobre a imparcialidade do processo judicial e a influência política na justiça, com figuras como o deputado Filipe Barros e outros influenciadores digitais levantando dúvidas sobre a nomeação de Dino.
A discussão se estendeu para além das implicações legais, com Janja e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, fazendo declarações fortes sobre Bolsonaro e o “bolsonarismo”.
A primeira-dama chegou a associar o termo a “fascismo”, provocando uma forte reação dos apoiadores do ex-presidente, que organizaram manifestações em resposta.
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