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Enquanto Lula posa ao lado do ditador chinês Xi Jinping, sua esposa Janja parece cada vez mais à vontade para repetir discursos que flertam com o autoritarismo. Durante entrevista à jornalista Tati Bernardi, a primeira-dama se gabou de sua “inteligência” e disse que “sabe até onde pode ir”, mas a julgar pelo que defendeu, seus limites parecem perigosamente frouxos.
Diante de Xi, Janja elogiou a dura regulamentação das redes sociais na China, onde “se não seguir a regra, tem prisão”. Ignorando que a China é a nação que mais censura o mundo digital e onde opositores são presos por criticar o regime, ela se pergunta: “por que é tão difícil falar disso aqui?”
A fala gerou reação imediata da oposição.
Nikolas Ferreira cravou que “os brasileiros não querem viver em uma ditadura”, enquanto Flávio Bolsonaro afirmou que Janja defende um modelo de governo que “prende pessoas por uso das redes”. Carla Zambelli alertou que, por trás do termo “regulação”, se esconde o mesmo modelo chinês de repressão.
A própria Janja reconheceu que não pediu o fim da guerra à Ucrânia por “bom senso”, mas se sente confortável para defender censura digital no Brasil.
Tentando conter o estrago, o PT lançou a campanha “Estou com Janja”, mobilizando militância e até mesmo a primeira-dama da França, Brigitte Macron. A postagem no X ultrapassou 23 mil visualizações, mas a enxurrada de críticas nas redes escancarou o incômodo da população com a postura autoritária do governo petista.
No Google, expressões como “Janja ditadura China”, “censura redes sociais” e “Janja autoritária” lideram as buscas relacionadas ao nome da primeira-dama.
