
Enquanto o brasileiro rala para pagar imposto, a primeira-dama Janja da Silva continua gastando aos montes em viagens internacionais sem qualquer retorno concreto. Desta vez, ela embarcou para o Japão uma semana antes de Lula, ficou hospedada na embaixada em Tóquio e, até este sábado (22), não cumpriu nenhuma agenda oficial.
Segundo a própria assessoria, a tal reunião que teria com mulheres brasileiras acabou adiada para coincidir com a chegada do presidente. Ou seja: uma semana inteira bancando estadia e estrutura com dinheiro público, sem nada feito.
A justificativa do passeio? Uma “escuta ativa” com mulheres imigrantes, que mais parece um pretexto para torrar verba e passear com conforto. Até a tal visita à Expo Osaka 2025 — marcada só para o ano que vem — entrou no roteiro dessa excursão paga pelo povo. E tudo isso organizado pela Apex, com apoio do governo federal, num misto de turismo e encenação institucional para disfarçar a gastança.
Não é a primeira vez que Janja viaja com o pretexto de “representar o Brasil”, mas sem qualquer resultado concreto.
A primeira-dama se transformou numa espécie de embaixadora informal, com livre acesso a recursos públicos, sem transparência, sem cobrança e sem entregar nada de útil ao cidadão brasileiro. E quando questionada, a resposta é sempre a mesma: “agenda cancelada”, “reunião adiada”, “escuta ativa”.
Enquanto isso, a saúde pública está sucateada, o povo vive com medo da violência e a economia emperrada. Mas Janja continua vivendo à parte da realidade do brasileiro, sempre com passaporte na mão e as contas pagas pelo povo.
É o retrato de um governo desconectado das prioridades do país.