
O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT), admitiu que o ex-presidiário Lula precisa “conversar mais com as pessoas” para tentar diminuir o desgaste de sua gestão. A fala, feita em entrevista à GloboNews, soa como um reconhecimento de que até dentro do próprio PT há preocupação com o fracasso do governo.
Lula, que foi condenado em três instâncias e só voltou ao jogo graças ao STF, tem visto sua popularidade desmoronar, enquanto aliados tentam minimizar o caos. Wagner tentou justificar a falta de proximidade do petista com a população dizendo que “são momentos diferentes do ‘ser humano Lula’”, mencionando a prisão e o casamento, como se esses fatores justificassem a crescente rejeição ao seu governo.
A preocupação faz sentido: até Gilberto Kassab, líder do PSD e aliado do governo, já admite que Lula não se reelegeria se a eleição fosse hoje.
O desgaste do petista reflete a crise no país e nos estados dominados pelo PT há décadas, como a Bahia, onde Jerônimo Rodrigues se firma como o pior governador da história. São 20 anos de destruição, desde Jaques Wagner até Rui Costa, e hoje o estado enfrenta violência recorde, economia estagnada e serviços públicos em colapso.