A federação entre o União Brasil e o PP confirma o que já estava escancarado nos bastidores: Jerônimo Rodrigues perdeu mais um braço importante da política baiana. ACM Neto, articulador direto da colisão, garantiu o comando do grupo na Bahia e sepultou qualquer tentativa do governador de manter o PP na base.
Com isso, Jerônimo não apenas perde tempo de TV e fundo partidário, como ainda se vê obrigado a rebolar para manter alianças frágeis com partidos nanicos como MDB do clã Viera Lima e PSB.
A reviravolta escancara o colapso estratégico do petismo na Bahia. As negociações de bastidores, lideradas por Adolpho Loyola, beiram o vexame: prefeitos sendo pressionados com assédio moral, promessas vazias e uma gastança desenfreada em publicidade estatal em veículos alinhados ao governo. Tudo isso pra tentar apagar o incêndio da rejeição crescente.
Sem João Leão e Ângelo Coronel, Jerônimo volta ao ponto de partida, agora ainda mais isolado e dependente de figuras como os irmãos Vieira Lima que têm votos minguados, mas oferecem tempo de TV e fatia do fundo partidário.
Enquanto isso, o ex-presidiário Lula afunda ainda mais a credibilidade da petezada na Bahia. Os escândalos de corrupção, as extravagâncias de Janja e a economia estagnada corroem o pouco apoio popular que ainda resta ao petismo na Boa Terra.
E em meio a esse cenário, ACM Neto segue pavimentando o caminho rumo ao Palácio de Ondina.
Como bem resume o clima entre aliados da maior figura política de oposição à petezada na Bahia: “Jerônimo já começou a apanhar, e 2026 ainda nem chegou”.