
O governo de Jerônimo Rodrigues (PT) enfrenta uma grave crise interna com disputas de poder que escancaram a falta de comando na Bahia. Com alas divididas entre os grupos de Jaques Wagner, Rui Costa, Otto Alencar, Avante e MDB, a gestão tem priorizado negociações políticas e acomodações partidárias em detrimento de ações concretas para a população.
O resultado é um estado sem liderança efetiva, onde a insegurança e a precariedade dos serviços públicos só aumentam.
Nos bastidores, a Embasa se tornou o principal foco de disputa. A empresa, que desde 2007 está sob controle do PT, é alvo da disputa entre Wagner e Rui Costa. Rui teria sugerido a substituição do atual presidente, Leonardo Góes, por nomes ligados a ele, como Nestor Duarte, ex-secretário de Administração Penitenciária, ou Rita de Cássia Bonfim, executiva da Embasa. Já Wagner, que mantém boa relação com Góes, busca manter sua influência na estatal, em mais um episódio que revela a histórica rivalidade entre os dois líderes petistas.
Enquanto os caciques brigam pelo controle da Embasa e outros espaços, a Bahia segue liderando os índices de violência no Brasil. O estado, há 20 anos sob gestão petista, enfrenta uma crescente onda de homicídios, tráfico de drogas e insegurança generalizada.
Para os críticos, o governador parece mais preocupado em garantir apoios políticos para sua reeleição em 2026 do que em enfrentar os desafios reais que assolam o estado.
A população, por sua vez, se sente abandonada em meio a disputas que parecem distantes da realidade do dia a dia. Com uma gestão focada em articulações políticas e promessas vazias, a sensação é de que a Bahia está à deriva.
O panorama de instabilidade apenas reforça a percepção de que o estado carece de um projeto de governo comprometido com as demandas do povo.
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(Com informações do Bahia Notícias)