
Enquanto os hospitais colapsam, a criminalidade explode e o povo sofre com transporte precário e estradas esburacadas, o governador Jerônimo Rodrigues segue empurrando a Bahia para um abismo financeiro.
Agora, com aval do ministro Fernando Haddad, o petista está autorizado a pegar mais R$ 1 bilhão emprestado junto ao Banco do Brasil. O detalhe? Se a Bahia não conseguir pagar, quem cobre o rombo é o Tesouro Nacional, ou seja, o bolso do contribuinte.
A autorização da garantia da União foi concedida nesta terça-feira (15), sem qualquer transparência sobre as obras ou projetos que supostamente serão financiados.
Essa é só mais uma entre tantas operações aprovadas nos últimos dois anos. Desde que assumiu, Jerônimo já conseguiu aval da Assembleia Legislativa para 15 empréstimos com instituições nacionais e internacionais, totalizando absurdos R$ 13,7 bilhões. No papel, o dinheiro é sempre para “mobilidade”, “infraestrutura” e “desenvolvimento urbano”. Mas na prática, nem o governador nem seus secretários explicam onde, como ou quando os recursos serão aplicados.
A população segue esperando as promessas virarem realidade.
Só no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), na CAF, no Fida e na Caixa, Jerônimo enfileirou pedidos bilionários. E ainda quer mais: recentemente mandou à ALBA novo projeto pedindo R$ 600 milhões pela Caixa, via Finisa, outra vez alegando “investimentos estruturantes”.
Estruturantes pra quem?
A oposição denuncia o uso desenfreado de empréstimos e a total falta de transparência do governo petista.
A situação fiscal da Bahia já preocupa os próprios técnicos da Secretaria da Fazenda, que veem risco real de comprometimento das receitas com amortização de dívidas. Além disso, o Estado já gasta cerca de 10% da sua Receita Corrente Líquida apenas com pagamento de dívidas. Sem clareza, sem prioridades, sem planejamento o governo Jerônimo caminha para quebrar a Bahia como nunca antes.
Nas redes sociais e em fóruns especializados, a pergunta que se espalha é uma só: até quando o povo vai pagar essa conta? A impressão geral é que Jerônimo, em vez de governar, está apenas empilhando dívidas para o próximo governador resolver.
Enquanto isso, a Bahia segue sendo manchete negativa no país inteiro pela violência, pela falta de gestão e agora também pelo endividamento acelerado.