
Enquanto o sertanejo enfrenta uma das piores secas dos últimos anos, o governo Jerônimo Rodrigues (PT) torra milhões em contratos duvidosos e superfaturados. Primeiro, foi a compra de milho feita por uma locadora de veículos… sim, uma locadora! A ASR Locação recebeu mais de R$ 19 milhões do Estado para vender 12 toneladas de milho, mesmo tendo adicionado a atividade de “atacadista de cereais” no seu CNPJ apenas em fevereiro do ano passado.
A farra ainda não acabou: restam R$ 600 mil em aberto desse contrato.
Agora, o governo anuncia a aquisição de 250 mil sacas de milho por R$ 26 milhões, através da Cooperfarms. Só que o valor pago por saca foi de R$ 104, enquanto no mercado ela custa cerca de R$ 72. Resultado: prejuízo potencial de R$ 8 milhões. O caso está registrado no portal da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), e a diferença absurda no preço levanta suspeitas sobre a lisura do processo, especialmente em um momento tão crítico.
Para completar o show de sinceridade, Jerônimo admitiu que está em campanha porque sabe que “não está bem”. Disse com todas as letras: “Eu tenho prazo de validade. São quatro anos. Se não fizer bem feito, o povo troca”.
A confissão veio durante entrevista em João Dourado, onde o petista foi entregar sacas de milho, tanques-pipa e retroescavadeiras ao lado de aliados recém-convertidos entre eles, prefeitos eleitos contra o PT que agora se rendem às benesses do governo.
É no mínimo revoltante ver o dinheiro público sendo usado sem critério num momento em que milhares de criadores sofrem com a estiagem. A promessa era ajudar 25 mil famílias, mas com a diferença de preço absurda, quantas poderiam ter sido alcançadas a mais?
O governo precisa explicar essa operação… e rápido!
A Bahia não aguenta mais pagar tão caro por tão pouco.