
O governador Jerônimo Rodrigues anunciou uma nova leva de mudanças no secretariado, mas o que se percebe é que a prioridade do “governo” de extrema-esquerda continua sendo a articulação política para atender aliados e acomodar partidos, enquanto áreas fundamentais como saúde, educação e segurança pública seguem à deriva.
As alterações, que incluem nomes como Luciano Suedde na Comunicação Social e Augusto Vasconcelos no Trabalho, confirmam que a Bahia está sob uma gestão mais preocupada em atender a militância e consolidar bases partidárias do que em resolver os graves problemas enfrentados pela população.
Suedde, que assume interinamente a Secretaria de Comunicação, é amplamente conhecido por seu radicalismo e postura militante, sem qualquer histórico que o qualifique como gestor capaz de dialogar com diferentes setores. Essa escolha reflete a essência de um governo que se recusa a abrir espaço para vozes divergentes, priorizando nomes que reforçam uma agenda ideológica desconectada da realidade baiana.
Em vez de avançar com uma gestão que atenda às necessidades do povo, Jerônimo continua reforçando o caráter partidário do governo, transformando secretarias em feudos políticos.
Enquanto isso, a população da Bahia enfrenta uma crise sem precedentes em áreas vitais. A segurança pública é um caos, com índices de violência entre os mais altos do país, a saúde pública sofre com falta de recursos e gestão ineficiente, e a educação amarga resultados preocupantes.
Mesmo diante desse cenário, o governador escolhe seguir o manual petista de negociar cargos e distribuir espaços para aliados, abandonando completamente a obrigação de cuidar dos interesses dos baianos.
As recentes mudanças no secretariado deixam claro que Jerônimo Rodrigues prefere governar para uma base política estreita em vez de priorizar a gestão pública.
A Bahia precisa de um líder que enfrente os problemas reais e trabalhe para resolver as demandas da população. Porém, com as escolhas recentes e a postura mantida desde o início de sua gestão, fica evidente que o foco do governo está longe de ser o bem-estar dos baianos, consolidando-se, isso sim, como um governo de interesses partidários e de militância radical.