
Jerônimo Rodrigues segue empurrando a Bahia para o buraco. Nesta terça (6), a Assembleia Legislativa vota mais uma bomba enviada pelo governador: um novo empréstimo de R$ 600 milhões. E não para por aí: outros dois projetos de crédito somam R$ 4,5 bilhões, elevando para 18 o número de financiamentos pedidos por Jerônimo em apenas dois anos e meio.
Um governador que vive de cheque especial, afundando o Estado enquanto diz investir em mobilidade e infraestrutura.
Só com precatórios vencidos, a conta chega a R$ 3 bilhões. O restante, R$ 1,5 bilhão, seria emprestado do Banco do Brasil para obras viárias e hídricas.
Mas a pergunta que a oposição levanta é simples: onde está o dinheiro dos empréstimos anteriores? O deputado Tiago Correia (PSDB) foi direto: “Jerônimo transformou a Assembleia numa agência bancária. Estamos aqui só para aprovar crédito”.
Ele ainda alertou: o descontrole pode levar a Bahia a uma crise fiscal sem volta.
Mesmo com essas denúncias, a base governista tem maioria esmagadora e pode aprovar tudo sem esforço. O que se vê é um governador sem rumo, que se apoia em obras mal explicadas e dívidas gigantescas para tentar esconder o fracasso da sua gestão.
Dados oficiais mostram que a dívida consolidada do Estado bateu R$ 29,7 bilhões em 2024, segundo a STN. Isso representa mais de 55% da Receita Corrente Líquida: índice que acende alerta vermelho.