
Jerônimo Rodrigues foi obrigado a voltar atrás e anular a nomeação de Sátiro Cerqueira Júnior para o cargo de diretor-adjunto do Presídio Salvador. O motivo? O homem já foi preso no próprio presídio onde iria mandar. Acusado de tentativa de homicídio qualificado, Sátiro chegou a cumprir 20 dias de prisão preventiva após atirar em um vizinho por causa do som alto, em 2019.
Mesmo assim, o governador do PT achou adequado colocá-lo num cargo que exige “idoneidade moral” e salário de R$ 11 mil, provocando revolta de servidores e de parlamentares.
A Associação dos Agentes Penitenciários emitiu nota de repúdio e o deputado Leandro de Jesus (PL) foi à Justiça, lembrando que a nomeação “afronta a moralidade” e simboliza o descontrole do governo sobre o sistema prisional. Enquanto 15 detentos seguem foragidos após fuga em massa em Eunápolis, Jerônimo insiste em escalar aliados com histórico criminal.
Vale lembrar que outro ex-presidiário próximo ao governador é Geddel Vieira Lima, hoje conselheiro político direto do chefe do Executivo baiano.
Com a petezada, a Bahia afunda cada vez mais na insegurança e no descrédito institucional.