João Roma aponta crise de representatividade política no país

O pré-candidato a deputado federal, João Roma (PRB), criticou a atuação de líderes e representantes políticos desalinhada com o pensamento e o sentimento da população (os representados), o que seria, segundo ele, um dos principais fatores da crise de representatividade política pela qual passa a democracia no país.

De acordo com Roma, além da crise econômica e política no Brasil, existe também uma crise de representatividade, simbolizado por um racha no diálogo entre representantes (os políticos) e representados (o povo). “Eu vejo muito um discurso e uma atuação de líderes públicos que destoam bastante da realidade de quem é representado por eles. Isso precisa ser realinhado, e o que a população pensa e demanda deve ser considerado por quem se propõe a tomar decisões que influenciam diretamente no dia a dia das pessoas”, declarou Roma em entrevista à Rádio Sociedade.

Para o republicano, há uma descompasso entre o Legislativo e a sociedade e a população já não se sente representada há um bom tempo. “Quando se liga a TV, além das decepções que nós vemos na política, se vê também pessoas que não estão falando o mesmo idioma da população. As pessoas parecem que não estão enxergando o que é a dificuldade e o ganha pão nas ruas de uma grande metrópole como Salvador e nas pequenas cidades do interior do Brasil. Parece que há uma desconexão entre o que a sociedade está fazendo e pensando e o que os políticos estão falando em Brasília”, aponta.

Apesar do discurso crítico à postura das lideranças representativas, João Roma defende a política como espaço democrático de todos na escolha de seus representantes. “Eu acho que o 7 de outubro servirá também para tentar de alguma forma reestabelecer a conexão com essas pessoas que vivem a vida real e seus representantes em Brasília. Eu costumo dizer que a política não é apenas o reflexo da sociedade, ela tem que ser a vanguarda da sociedade. Quem está na posição de liderança tem que carregar os melhores valores, as melhores informações e os destaques administrativos para que a gente possa enaltecer e ter orgulho não só de Salvador, mas da Bahia e do Brasil”, finalizou.

Rafael Santana

 

Sobre Emmanuel

Como me defino? Pernambucano, católico e ANCAP. Sem mais delongas... " Totus Tuus Mariae". "... São os jovens deste século, que na aurora do novo milénio, vivem ainda os tormentos derivados do pecado, do ódio, da violência, do terrorismo e da guerra..." Um adendo: somos dois pernambucanos contra um "não-pernambucano". Rs

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